Feminicídio no Acre deixa 19 órfãos de mãe em um ano; 2024 já tem 2 casos

Mulheres pardas na faixa etária dos 30 aos 34 anos, em processo de separação do companheiro — e mães de um ou mais filhos – foram as vítimas mais comuns do feminicídio no Acre no ano de 2023.


As pardas são 80% das vítimas e, apesar do maior número de assassinadas na faixa etária informada, jovens de 15 a 19 anos e de 50 a 54, também morreram pelo fato de serem mulheres.


Os dados são do Femincidômetro, uma plataforma do Ministério Público do Acre, que informa a ocorrência d 10 feminicídios ao longo de 2023 no Estado. Só em Rio Branco foram quatro, mas assassinatos com esse viés ocorreram em ao menos outros cinco municípios.


No total, em 2023, os feminicídios deixaram 19 órfãos de mãe no Acre. Apesar do tempo, nove processos estão em andamento na Justiça, com apenas três sentenciados.


Em metade dos feminicídios, a vítima vivia em contexto de violência. O Feminicidômetro é uma ferramenta digital que além das informações sobre a atuação do MPAC, estudos e publicações, visa dar transparência à população a respeito do percurso do processo penal em todas as suas fases, na linha do tempo, desde a data da ocorrência do fato, instauração e conclusão dos inquéritos, passando pelo oferecimento da denúncia pelo MPAC até eventual condenação.


Em 2024, a plataforma já registrou dois casos de feminicídio, 20% do total do ano passado.


Acesse saiba mais: https://feminicidometro.mpac.mp.br/sobre


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