Cerca de 250 presidiários se rebelaram em dois pavilhões na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na madrugada desta sexta-feira (16). Pedro Juan é uma “cidade-irmã” de Ponta Porã, que fica no lado brasileiro, em Mato Grosso do Sul.
Conforme a Polícia Nacional do Paraguai, os detentos se dividem em grupos dentro do presídio e o motim começou porque eles querem escolher um novo “líder” para comandar o quarto pavilhão. Ainda não há confirmação se houve mortos ou feridos.
Imagens de dentro do presídio mostram colchões nos quais os detentos colocaram fogo. Além disso, presidiários que não participam da rebelião pedem ajuda da justiça paraguaia para que o motim seja cessado.
O secretário de Segurança de Ponta Porã, Gabriel Calepso, afirmou que o episódio é centralizado e não acredita que o lado brasileiro da fronteira esteja em risco.
“Afirmar com certeza não dá, mas não vejo como pode afetar a segurança de Ponta Porã, é um episódio centralizado. Claro que pode acontecer de um paraguaio fugir para o Brasil, mas acredito que as chances são mínimas”, afirmou o secretário.
No entanto, Gabriel afirma que existem brasileiros e pessoas de dupla cidadania presos na penitenciária onde acontece o motim.