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Bolsa fecha em forte alta após ata do Copom indicar novos cortes de juros; dólar cai

O dólar fechou em queda nesta terça-feira (6), após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). A instituição cortou a Selic, taxa básica de juros, em 0,5 ponto percentual na semana passada, a 11,25% ao ano.


No documento, o BC afirmou que deve continuar com ciclo de cortes na taxa de juros, apesar de enxergar uma atenuação nas perspectivas de desaceleração para a economia brasileira.


Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em alta de mais de 2%, com o noticiário corporativo do radar.


Veja abaixo o resumo dos mercados.


Dólar

 


Ao final da sessão, o dólar caiu 0,38%, cotada a R$ 4,9626. Veja mais cotações.


Com o resultado, acumulou:


  • • queda de 0,11% na semana;
  • • ganho de 0,51% no mês;
  • • avanço de 2,27% no ano.

 


No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,27%, cotada a R$ 4,9817. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,0174.



Ibovespa

 


Já o Ibovespa encerrou em alta de 2,21%, aos 130.416 pontos, no maior patamar desde meados de janeiro.


Entre os destaques positivos, Natura subiu mais de 6% e liderou as maiores altas do índice, após a empresa informar que avalia uma possível separação entre Natura&Co e Avon. (veja mais abaixo)


As “blue chips” (ações de maior liquidez na bolsa) também ajudaram a impulsionar o índice, com altas nos papéis da Petrobras, Vale e do setor financeiro.


Com o resultado, acumulou:


  • • alta de 2,54% na semana;
  • • avanço de 2,09% no mês;
  • • e queda de 2,81% no ano.

 


Na véspera, o índice fechou em alta de 0,32%, aos 127.594 pontos.



O que está mexendo com os mercados?

 


Os juros são, mais uma vez, o destaque na sessão de negócios. Nesta terça-feira (6), o Copom divulgou a ata de sua última reunião, feita na semana passada.


No documento, o colegiado afirmou que enxerga elementos na economia brasileira que apontam para uma “atenuação da desaceleração econômica” — ou seja, um freio menor na economia em relação aos meses anteriores.


Esse movimento, segundo o BC, é motivado pelo aumento da renda das famílias a partir do reajuste do salário mínimo e da ampliação dos benefícios sociais, além de um mercado de trabalho mais resiliente.


“Notou-se que um mercado de trabalho mais apertado, com reajustes salariais acima da meta de inflação, pode potencialmente retardar a convergência da inflação [para as metas preestabelecidas], impactando notadamente a inflação de serviços e de setores mais intensivos em mão de obra”, aponta a instituição.


 


Ainda no ambiente doméstico, investidores também acompanharam o noticiário corporativo.


Nesse caso, as atenções continuaram com o anúncio de que a Natura&Co avalia uma possível separação da Natura&Co Latam e Avon em duas companhias de beleza independentes e de capital aberto.


De acordo com fato relevante publicado pela empresa na segunda-feira (5), a possível separação “está em linha com a estratégia da Natura&Co de simplificar sua estrutura corporativa e proporcionar mais autonomia para suas unidades de negócios, após as recentes vendas de Aesop e The Body Shop”.


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