Um roubo nas obras do novo CT do Red Bull Bragantino, em Atubaia, está sendo investigado pela Polícia Civil. O prejuízo causado é avaliado em quase R$ 1 milhão. Pelo menos sete criminosos participaram do ato.
Os responsáveis ainda não foram identificados e, até o momento, ninguém foi detido. Por outro lado, a corporação tem um suspeito. A investigação começou em dezembro de 2023.
Na ocasião, apenas funcionários que atuam na construção estavam no local. Estima-se que pelo menos seis pessoas foram mantidas como reféns. Não havia jogadores e integrantes da comissão técnica no CT.
Até o momento, somente as equipes sub-14 e sub-15 utilizam a estrutura. Antes da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o time sub-20 também esteve no centro de treinamentos, que ainda não recebeu os atletas profissionais.
De acordo com o planejamento, o elenco principal deve migrar para o novo CT em março. A expectativa é que a obra seja concluída no primeiro semestre de 2024.
Relembre o caso
Conforme registrado em boletim de ocorrência, o crime foi cometido no dia 17 de dezembro de 2023, às 23h, na estrada Rocha Peçanha, no bairro Ressaca. Após serem rendidos, funcionários da obra foram amarrados e obrigados a ajudar os criminosos.
De acordo com depoimento prestado à polícia, duas pessoas estavam armadas e apenas uma delas cobriu o rosto. O delegado Hermes Jun Nakashima detalhou a especialização dos envolvidos. “Trata-se de uma quadrilha organizada. Foram lá para roubar televisões”, afirmou.
“Certamente já tinha até a quem vender os aparelhos. E lá se aproveitaram para roubar outros produtos, como fios de cobre. Foi uma operação cirúrgica, de criminosos de fora da região. Temos um suspeito, mas ainda sem elementos para prisão”, completou.
Prejuízo de quase R$ 1 milhão
Os criminosos tiveram acesso a um contêiner com 100 televisões, avaliadas em R$ 420 mil, que seriam usadas no novo CT. Além disso, cabos de bobina, estimados em R$ 20 mil, também foram levados.
Na sequência, os assaltantes levaram fios de cobre, o que gerou um prejuízo de mais R$ 500 mil. Ao todo, o crime gerou cerca de R$ 940 mil aos envolvidos. Inúmeras câmeras de segurança foram destruídas na ação. No entanto, algumas não foram vistas e registraram a ação.
