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Motorista de app nega ligar ar-condicionado de carro e é mordido por passageira

Um motorista de aplicativo denunciou ter sido mordido por uma passageira durante uma corrida, após se negar a acionar o ar-condicionado do veículo. Ele afirma que foi ferido na testa e em uma das mãos, e também que teve o celular danificado por ela. Segundo a Polícia Civil, a mulher foi liberada após prestar depoimento e assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) na Central de Flagrantes.


O caso ocorreu no bairro de Armação, em Salvador, na última segunda-feira (15), e viralizou nesta quarta (17), nas redes sociais.


De acordo com o motorista Vinicius Ribeiro, uma amiga da suspeita teria solicitado a corrida no bairro de Armação, com destino à Boca do Rio. No caminho, a passageira pediu para que ele parasse em um condomínio, para que uma outra mulher entrasse no carro.


“Aí subiu a agressora, que já entrou batendo com força a porta no meu carro e, no decorrer da corrida, pediu para que eu ligasse o ar-condicionado. Informei que não iria ligar, porque eu só posso ligar mediante a solicitação do passageiro na corrida ‘Confort'”, disse o motorista.


“Ela não se agradou, pediu que eu parasse o carro, e eu parei. Aí ‘começou’ as ofensas, as agressões. Eu peguei meu celular para filmar, acabou que ela mordeu meu rosto, minha mão e por fim, quebrou meu celular com uma pedra”, relatou.


Em um vídeo gravado pelo motorista, é possível ver o momento que a mulher tenta tomar o celular da mão dele, na tentativa de impedir que a situação fosse registrada.


Nas imagens, a amiga da suspeita também aparece e tenta acalmá-la, mas não consegue. A mulher se nega a pagar a corrida e desce o veículo com o celular do suspeito, que estava em pedaços.


Celeular do motorista foi quebrado por passageira — Foto: Reprodução/TV Bahia

Celeular do motorista foi quebrado por passageira — Foto: Reprodução/TV Bahia

O motorista alegou que o caso ainda não foi relatavo para a plataforma, porque ele não conseguiu consertar o aparelho. Vinicius Ribeiro passou por exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e o caso é investigado pela Polícia Civil.


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