Cubano que matou galerista americano no Rio de Janeiro conhecia a vítima e o marido

O cubano Alejandro Triana Trevez, que foi preso na manhã desta quinta-feira (18), na cidade de Uberaba, em Minas Gerais, conhecia o galerista americano e o marido dele. Segundo a Polícia Civil, o cubano e Brent Sikkema se encontraram entre julho e agosto do ano passado.


Alejandro Triano Trevez é o principal suspeito de ter matado Brent Sikkema, famoso por ser dono de uma galeria de artes em Nova York, nos EUA. O crime aconteceu no domingo (15), no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Imagens de câmeras de segurança mostram que o suspeito rondou a casa por pelo menos 14 horas antes de assassinar o americano.


Ainda segundo as investigações, foram encontradas 18 perfurações no corpo da vítima, nas regiões do rosto e tórax. Cerca de 30 a 40 mil dólares foram levados da casa do galerista, mas com o assassino a polícia encontrou cerca de 3 mil.


A polícia também investiga o envolvimento do ex-marido do americano no crime. O homem que estaria em processo de divórcio com o galerista está em Cuba e também nasceu no país caribenho. Brent Sikkema estava passando por uma briga milionária para se divorciar e poder rever o filho.


Relembre o caso

Brent Sikkema foi encontrado morto na segunda-feira (15) em casa. O corpo tinha marcas de uma perfuração por arma branca, que pode ser por tesoura, estilete ou chave de fenda. A perícia foi feita e o caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.


O norte-americano é sócio da Sikkema Jenkins & Co, uma famosa galeria de artes, em Nova York. O espaço foi fundado por Sikkema em 1991, com o nome de Wooster Gardens, em referência à sua localização original, na Wooster Street.


Em 1999, a galeria foi ampliada, com a mudança para o local atual, na 22nd Street. Segundo o site oficial, o local, que abre espaço para exposições de pinturas, ilustrações, instalações, fotografia e esculturas, já brigou nomes como Kara Walker e Sheila Hicks, bem como fotógrafos em crescimento, incluindo Nikki S. Lee e Deana Lawson.


O Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro informou que presta condolências aos familiares, a quem está oferecendo o apoio necessário.


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