A chegada do período de chuvas ocasiona várias preocupações na população de Rio Branco. Além da tradicional enchente, comum no início do ano, e as enxurradas provocadas pelo transbordo de igarapés, um outro temor é das famílias que estão em áreas de risco.
Os programas habitacionais que prometem acontecer este ano em Rio Branco, como o 1001 Dignidades da prefeitura e o Minha Casa, Minha Vida, do governo federal em parceria com o estado, ganham ainda mais importância quando se depara com o número de famílias em áreas consideradas de risco.
Conforme a Defesa Civil de Rio Branco, existem em Rio Branco cerca de 5 mil famílias que estão em habitações localizadas em áreas consideradas de risco. São pessoas que, principalmente nesta época do ano, estão suscetíveis a tragédias provocadas pela erosão nestes locais.
Em uma conta simples, levando em conta a população da capital acreana que, que conforme o censo de 2022 do IBGE é de 364.756 pessoas, e a média por residência é de 2,92 pessoas, Rio Branco tem quase 15 mil pessoas vivendo em área de risco, o que representa 4% da população.
Outro fator que corrobora para a importância dos programas sociais é o custo que o poder público tem com as famílias que estão em áreas de risco. Os moradores de áreas muito críticas, que as residências estão ameaçadas de serem “engolidas” pela erosão, um trabalho conjunto da Defesa Civil com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos é oferecido o aluguel social como opção.
Atualmente, são 305 famílias beneficiadas com o programa, sendo a maioria oriunda de áreas de risco iminente. Os aluguéis variam de R$ 350 a 600, o que faz com que, em média, a prefeitura gaste mais de R$ 150 mil reais com o aluguel das famílias que estão nas áreas de risco iminente.