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Acre prospecta investir R$ 44 bi em várias áreas até 2027

Anualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) calcula as Contas Regionais, que mostram o Produto Interno Bruto (PIB) de cada uma das 27 unidades da federação, a variação entre um ano e outro e a participação de cada uma delas na riqueza do país, entre outros dados sobre a economia regional.


O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou município, geralmente no período de um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. E, recentemente, o IBGE divulgou o ranking mais atualizado, relativo ao ano de 2021.


Com PIB de R$ 21,3 bilhões, o Acre é o melhor entre os três estados piores colocados no ranking, ficando um pouco à frente de Roraima, com PIB de R$ 18,2 bilhões, e do Amapá, com PIB de R$ 20,1 bilhões. Todos os três têm participações individuais que não ultrapassam 0,2% de toda a produção no Brasil.


Mas o que chama a atenção positivamente para a economia do estado acreano são as taxas de crescimento. A publicação do IBGE mostra que na última atualização, o Acre teve a quinta maior taxa de crescimento(6,7%), atrás de Rio Grande do Sul, que registrou a maior variação (9,3%), seguido por Tocantins (9,2%), Roraima (8,4%) e Santa Catarina (6,8%). No crescimento acumulado do PIB entre 2003 e 2021, o Acre é o sétimo estado do Brasil em crescimento (78,8%).


Para o governo do Acre, o resultado aponta o crescimento do setor produtivo do estado e a redução da dependência do setor público. Essa foi a conclusão do relatório apresentado pelas secretarias ligadas ao desenvolvimento econômico, em reunião realizada na sala de reuniões da Federação da Indústria do Acre (Fieac), em Rio Branco, no último mês de dezembro.


Naquela oportunidade, a diminuição da taxa de desemprego (6,2%) e o crescimento do PIB foram destacados pelo titular da Secretaria de Governo (Segov), Alysson Bestene no encontro acima. Para ele, mesmo em um ano difícil no cenário econômico mundial, o estado do Acre se superou e tem perspectivas promissoras para os próximos anos.


“Os números vêm demonstrando a superação de dificuldades. Diminuímos a dependência econômica do governo federal e aumentamos as nossas riquezas. Esse cenário é impulsionado pela força do nosso setor produtivo, mas, também, pelas iniciativas de governo. Essa união entre o setor público e o privado é um pedido do nosso governador para que possamos cada vez mais melhorar a qualidade de vida das pessoas”, analisou Bestene.


O relatório macroeconômico mostra uma queda na participação do poder público na geração de empregos formais nos últimos doze anos, saindo de 61,8% para 43%; a participação do setor privado no total de empregos formais gerados no mesmo período aumentou de 38% para 57%. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/Rais) elaborados pela Secretaria de Planejamento do Estado (Seplan/Dimei).


Nesse contexto, a Secretaria de Planejamento prospecta investimentos de R$ 44 bilhões na economia do estado até 2027. Desse total, R$ 2,3 bilhões serão aplicados em infraestrutura; R$ 6,1 bilhões serão para desenvolvimento social e segurança pública. O ambiente de negócios, empreendedorismo e inovação têm previsão de 46,7 milhões em investimentos.


Na mesma reunião, foi debatida a criação de uma agenda de desenvolvimento econômico com um grupo de trabalho para acompanhamento e monitoramento e, ainda, a implementação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, entre as estratégias definidas para impulsionar ainda mais os dados econômicos do Acre para os próximos anos.


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