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2023 terminou com eventos extremos e previsão é chuva acima ou igual a média do período no Acre

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta quarta-feira (10), um levantamento dos principais fenômenos meteorológicos que atuaram no Brasil em dezembro de 2023.


O mês foi marcado por episódios de chuva que causaram alagamentos, deslizamentos e impactos no agronegócio. Destacam-se as chuvas ocorridas nos estados do Pará, Mato Grosso, Piauí e Rio Grande do Sul, visto que, os acumulados de chuva ultrapassaram a média histórica.


Ainda em dezembro, em áreas das Regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste foram observadas chuva abaixo da média, devido a combinação dos efeitos do fenômeno El Niño e do Atlântico Tropical mais quente que o normal. O mês também foi marcado por calor extremo.


“Nas Regiões Norte e Nordeste, a combinação de Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis(VCAN) e do calor e alta umidade, provocaram pancadas de chuvas em áreas do Pará, Acre e Bahia. Destaque para Tarauacá (AC) com 129,0 mm, no dia 7; Itaituba (PA) com 147 mm, no dia 18 e Ilhéus (BA) com 145,2 mm, no dia 20”, diz o Inmet.


Já o boletim da safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), também lançado nesta 2a semana de janeiro, diz que em em dezembro de 2023, os maiores acumulados de chuva se concentraram sobre o Oeste do país, com volumes que ultrapassaram 200 mm, contribuindo para a manutenção da umidade do solo nessas áreas. Já em grande parte da Região Nordeste, menores acumulados de chuvas foram observados, mantendo os índices de umidade do solo ainda baixos.


Em grande parte da Região Norte, os volumes de chuva foram superiores a 150 mm, principalmente no Amazonas, Acre, Rondônia e sudoeste do Pará, mantendo a umidade do solo elevada. Em Roraima e noroeste do Pará, os volumes de chuva abaixo de 100 mm não foram suficientes para elevar o armazenamento de água no solo em relação ao mês anterior.


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