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Safra de grãos cresce 16,2% no Acre, mas alguns produtos sofrem com clima extremo

A produção de grãos e oleaginosas deve crescer 16,2% nesta safra, segundo levantamento de novembro realizado pelo IBGE. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) mostrando que devido à forte estiagem e outros fatores, a produção deve, apesar do crescimento no geral, sofrer revés em alguns produtos: A 1ª safra de milho de 2023, por exemplo, está caindo 2,8% em comparação à do ano passado.


Algo importante vem ocorrendo. O aumento da área plantada era de 55 892 hectares em 2022 e, na pesquisa de novembro de 2023, já são 61 553 hectares, mais de 10% de aumento em um ano.


No País, o IBGE traz outros informes. Em relação ao ano anterior, ocorreram aumentos de produção no Pará (36,1%), no Paraná (27,7%), em Santa Catarina (19,9%), no Tocantins (17,8%), no Maranhão (11,0%), na Bahia (7,3%), no Piauí (4,6%), no Distrito Federal (2,6%), em São Paulo (1,7%), em Mato Grosso (1,1%) e em Goiás (0,5%). Os declínios foram no Ceará (-31,5%), no Mato Grosso do Sul (-13,5%) e no já citado Acre.


Assim, o segundo prognóstico da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2024 é de 306,2 milhões de toneladas, com queda de 3,2% (ou menos 10,1 milhões de toneladas) ante a safra anterior.


Já a estimativa de novembro para a Safra 2023 é de 316,3 milhões de toneladas, com alta de 20,2% (ou mais 53,1 milhões de toneladas) frente à Safra 2022 (263,2 milhões de toneladas) e um recuou de 995,3 mil toneladas (-0,3%) ante a estimativa de outubro.


A área a ser colhida (77,8 milhões de hectares) cresceu 6,3% frente a 2022 (mais 4,6 milhões de hectares) e diminuiu 0,2% (menos 192 633 hectares) frente a outubro.


O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Frente a 2022, houve aumento de 4,3% na área do milho (declínio de 2,0% no milho 1ª safra e alta de 6,4% no milho 2ª safra) e, ainda, no algodão herbáceo (7,1%), sorgo (26,9%), trigo (8,8%) e soja (8,0%). Houve recuo na área do arroz (-8,2%) e do feijão (-7,0%).


Houve aumentos na produção soja (26,9%), algodão herbáceo (14,4%), sorgo (49,9%) e no milho (18,9%, sendo mais 9,2% no milho na 1ª safra e mais 21,9% na 2ª safra). Houve quedas na produção do arroz em casca (-3,9%) e do trigo (-11,3%).


Acesse as tabelas do novo levantamento agrícola do IBGE: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=72415


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