O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na COP 28 em Dubai, que o mecanismo global para proteger florestas proposto pelo Brasil é economicamente viável. Ele participou do lançamento da ferramenta nesta sexta-feira (1º).
“Isso é fruto de um engenho coletivo. Pessoas se debruçaram e resolveram apresentar para o mundo, na COP, uma sugestão. Vai depender do esforço de muita gente, mas algo que para em pé, algo que faz sentido do ponto de vista econômico e do ponto de vista socioambiental”, disse.
Haddad voltou afirmar que vê as agendas económica, social e ambiental como conciliáveis. Ele destacou a crise climática e disse que a ferramenta proposta pelo Brasil é uma resposta “vigorosa” à questão.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, propõe mecanismo que remunere os países por hectare de floresta em pé. Houve queda de 22% no desmatamento da Amazônia no período de agosto de 2022 a julho de 2023.
Na sequência da apresentação da ferramenta, o governo brasileiro vai divulgar seu Plano de Transformação Ecológica — que a gestão vê como um dos carros-chefes do Lula 3.
O foco da COP 28 é traduzir os compromissos climáticos em ações e progresso tangíveis. Em 2025, o Brasil vai sediar a COP 30, em Belém.