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Justiça nega pedido de habeas corpus a advogada apontada como ‘pombo-correio’ de facção

A advogada Glenda Fernanda dos Santos Menezes, presa durante operação policial no final do mês de novembro, teve o pedido de Habeas Corpus negado. Sendo assim, deve seguir presa por tempo indeterminado.


A decisão é da desembargadora Denise Castelo Bomfim, que negou também o pedido da defesa de substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.


No pedido e Habeas Corpus, a defesa alegou que Glenda colaborou com a ação policial, entregou de imediato seu telefone celular, é advogada e também funcionária pública.


Ainda no documento, o advogado de defesa argumentou que no mesmo processo, outras investigadas em situações semelhantes tiveram suas prisões preventivas revogadas. No mesmo documento, foi solicitada ainda a substituição da Prisão Preventiva por medidas cautelares.


Em um dos trechos, a magistrada disse que concessão de liminar de Habeas Corpus só é admitida em caráter excepcional, ou seja, quando a prisão for ilegal, constituindo em flagrante abuso de poder, e segundo a decisão, não é esse o caso.


Denise Bomfim entendeu também que o caso necessita de uma melhor avaliação no parecer do Procurador de Justiça, e que o recurso deve ser julgado pelo Juiz natural da causa, que decretou a prisão preventiva, ou pelo colegiado da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).


A Operação Cupiditas foi deflagrada no dia 30 novembro, pelas forças integradas de segurança do estado. A ação teve como principal objetivo prender advogados suspeitos de atuar como pombos-correios de membros de uma facção criminosas que cumprem pena na Unidade de Readaptação Social Antônio Amaro Alves, em Rio Branco (AC).


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