“Essa família nos preocupa bastante. Temos sugerido, inclusive, vários dias atrás, que viessem para o Sul, mas ainda não conseguiram”, disse Candeas.
Ele explicou que essas pessoas estão na Cidade de Gaza e que tentaram “por duas ou três vezes” fazer o percurso para o Sul de Gaza, onde há menos ataques, mas não foi possível até o momento, seja por bloqueios ou novos bombardeamentos.
O embaixador também confirmou que há outras duas famílias de brasileiros na área central do território, em casas que estão em áreas que também situam campos de refugiados.
“Nossa preocupação é garantir a segurança dos brasileiros que ainda estão lá. E quando digo segurança, [isso significa] não apenas retirá-los dos locais dos bombardeios, o que já estamos fazendo, mas também aliviar o drama humanitário que ainda estão sofrendo”, colocou Candeas.
Ainda segundo o diplomata, aquelas pessoas que não puderam sair da Faixa de Gaza permanecem nas casas alugadas pelo governo brasileiro em Rafah, na fronteira com o Egito.
Gaza sofre bombardeamentos diários pelas forças israelenses, assim como operações terrestres, principalmente na região Norte.
*em atualização
