“Eu vou tomar um tacacá“. Só de ler o trecho, o cérebro dá um “estalo” e traz a melodia da música Voando Pro Pará, da cantora Joelma. O verso da canção remete a um prato típico do estado da região Norte do Brasil. Feito com camarão, tucupi, jambu e goma de mandioca, o prato soma inúmeros benefícios, inclusive, ser uma “fórmula” antienvelhecimento.
A Coluna Claudia Meireles não “voou” para o estado da região Norte, mas contactou a nutricionista Priscilla Dias. Com especialização em nutrição clínica e materno-infantil, ela atende em solo paraense e tem formação pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa). A expert se graduou em 2006.
De acordo com Priscilla, o tacacá pode muito bem ser caracterizado como um prato “nutritivo”. “É uma boa fonte de proteínas, vitaminas e minerais”, salienta. Por conter camarão, o caldo integra bons níveis de proteínas, “essenciais para a construção e manutenção dos músculos, ossos e tecidos”.
“O jambu é uma planta medicinal com propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antibacterianas e anestésicas. O alimento apresenta vitamina C, nutriente importante para o sistema imunológico”, explica Priscilla Dias.
Antienvelhecimento
A nutricionista paraense esclarece a respeito do tacacá ser um caldo com benefícios antienvelhecimento. Como leva jambu no modo de preparo, o prato tende a “ajudar a reverter o envelhecimento por meio de suas propriedades antioxidantes”, garante a expert.
“Os antioxidantes contribuem com a proteção das células do organismo contra os danos causados pelos radicais livres. Essas moléculas podem causar danos celulares, levando ao envelhecimento e ao desenvolvimento de doenças crônicas”, menciona Priscilla.
Ajuda a emagrecer?
Aos interessados em perder peso, a especialista em nutrição clínica assegura que o tacacá não é um alimento de baixo teor calórico. “Quem está no processo de emagrecimento tem que consumir com moderação. É um caldo de alto valor nutricional”, finaliza.
Por Metrópoles