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Dólar recua e vai a R$ 4,90, após dados de emprego nos EUA

O dólar fechou em queda nesta quarta-feira (6), com investidores ainda repercutindo dados do mercado de trabalho norte-americano e de olho em eventuais sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na condução dos juros básicos no país.


Nesse cenário, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, também encerrou em queda, puxado principalmente por papéis do segmento de óleo e gás.


Veja abaixo o dia nos mercados.


Dólar

 


Ao final da sessão, o dólar caiu 0,48%, cotado a R$ 4,9019. Veja mais cotações.


No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,45%, vendida a R$ 4,9256. Com o resultado de hoje, passou a acumular:


  • •alta de 0,43% na semana;
  • •queda de 0,27% no mês;
  • •recuo de 7,13% no ano.


Ibovespa

 


Já o Ibovespa teve um recuo de 1,01%, aos 125.623 pontos.


Os papéis dos setores de óleo e gás figuravam entre as maiores quedas da sessão, em meio à desvalorização do petróleo nos mercados internacionais. Entre os destaques negativos, PetroRio e Petroreconcavo caíram mais de 4%. Já as ações da Petrobras e da 3R Petroleum recuaram mais de 3%.


Na véspera, o índice fechou em alta de 0,08%, aos 126.903 pontos. Com o resultado de hoje, passou a acumular:


  • •queda de 1,99% na semana;
  • •retração de 1,33% no mês;
  • •ganhos de 14,49% no ano.


O que está mexendo com os mercados?

 


No exterior, as atenções dos investidores continuavam voltadas para os dados de emprego recentemente divulgados nos Estados Unidos.


Na véspera, o relatório Jolts, que mostra números de geração de vagas no país, revelou que, em outubro, haviam 8,7 milhões de vagas em aberto no país, bastante abaixo das expectativas de mercado, de 9,3 milhões.


Esses números aumentam a percepção de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve iniciar um ciclo de corte nas taxas de juros básicos do país em breve. Atualmente a taxa básica dos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,50% ao ano.


Isso acontece porque, em um período de inflação alta, quanto mais aquecido anda o mercado de trabalho (o que coloca mais dinheiro na mão dos trabalhadores), mais pressionados tendem a ficar os preços — o que vinha levando o Fed a promover o ciclo de alta nos juros.


Em contrapartida, com números menores de emprego indicando uma desaceleração da atividade da maior economia do mundo, a visão de analistas e investidores é que o Fed possa iniciar cortes nos juros já no primeiro semestre de 2024. Taxas mais baixas por lá beneficiam os ativos de risco e impulsionam o desempenho da moeda brasileira sobre o dólar.


William Castro Aves, estrategista-chefe da Avenue Securities, destaca que os números do relatório Jolts já foram o suficiente para levar os rendimentos dos títulos públicos norte-americanos a caírem na última terça-feira.


“A diminuição das vagas fez com que a proporção de vagas em relação aos trabalhadores disponíveis caísse de 1,3 para 1, ou seja, um emprego para cada desempregado nos Estados Unidos. Essa proporção era de cerca de 2 para 1 alguns meses atrás”, comenta o epsecialista.


 


O mercado aguarda, agora, a divulgação de outro relatório de empregos, o payroll, que acontece na sexta-feira (8).


No Brasil, o destaque fica com o resultado primário do setor público consolidado de outubro, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta manhã. As estatísticas fiscais mostram que, naquele mês, o país registrou superávit de R$ 14,8 bilhões, abaixo das expectativas do mercado, que esperava um resultado positivo de R$ 17 bilhões.


O número vem depois de um déficit de cerca de R$ 18 bilhões em setembro. Em outubro do ano passado, o setor público consolidado teve superávit de R$ 27,1 bilhões.


Com esses resultados, o Brasil acumula um déficit de R$ 114,2 bilhões em 2023, até outubro.


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