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Cantor sertanejo é preso por suspeita de dar golpe de R$ 1 milhão em 26 mulheres

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu preventivamente na manhã desta sexta-feira (15) o cantor sertanejo Wagner Santos Oliveira, conhecido como Wagner Luno.


A investigação da delegacia de Samambaia Norte, a 30 km do centro de Brasília, aponta que Oliveira cometeu estelionato sentimental contra 26 mulheres e teve lucro de mais de R$ 1 milhão com os golpes.


De acordo com o delegado Gleyson Mascarenhas, muitas vítimas não registram ocorrência por medo ou vergonha. “As que tiveram coragem de registrar têm um grupo em que trocam informações e relatos dos golpes. Juntando todas, o golpe foi de mais de R$ 1 milhão”, explicou.


Segundo a polícia, havia semelhança na conduta do investigado em todas as ocorrências contra ele, que era a busca por vítimas fragilizadas emocionalmente e que tinham condições de lhe oferecer algum benefício econômico.


Os investigadores dizem que na maioria dos casos, o cantor procurava mães solteiras, entre 30 a 45 anos de idade, com estabilidade financeira e que tinham chegado recentemente ao Distrito Federal.


A Polícia Civil diz que o cantor criava perfis diversos em redes sociais e aplicativos de encontros. Em seguida, ele identificava perfis “alvos” e, após conversar com as mulheres, migrava a conversa para um aplicativo de mensagens.


“Assim, apoiando-se no relacionamento iniciado e na confiança depositada pelas vítimas, o investigado acabava por enganá-las ao prometer amor, fidelidade e constituição de uma família, levando-as a realizar algum ato que pudesse lhe garantir o objetivo almejado, isto é, o benefício econômico”, diz a polícia.


Envolvidas emocionalmente, as vítimas emprestaram-lhe dinheiro, contraíram financiamentos e adquiriram bens para uso exclusivo do investigado.


Ele foi preso acusado pelos crimes de estelionato em continuidade delitiva, apropriação indébita, coação no curso do processo e furto, podendo a pena chegar a 18 anos de reclusão. A prisão preventiva foi determinada pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Samambaia (DF).


CNN não encontrou a defesa do cantor sertanejo. O espaço segue aberto.


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