No dia 15 de maio de 2010, a jovem Bruna Amaral se reunia com a familiares e amigos, em casa, e acendia uma chapa de fritura com álcool em gel, quando o fogo entrou na garrafa inflamável e explodiu, causando queimaduras de primeiro, segundo e terceiro grau em 35% de seu corpo.
“Na hora foi uma correria, o fogo subiu tanto que não consegui enxergar nada. Todo mundo ficou em choque, até que um primo colocou a mão no fogo e rasgou minha roupa. Eu gritava muito, olhei para o meu corpo, estava muito queimada, vi partes pretas, que era justamente tecido queimado, pele minha caindo, uma visão que eu jamais vou esquecer. Eu pedia pelo amor de Deus que a dor parasse”, conta Bruna.
Após uma cirurgia, Bruna passou um mês e meio internada no Pronto-Socorro de Rio Branco, fazendo fisioterapia e cuidando para não contrair infecções. Mas foi a volta para casa e para o cotidiano que deixou marcas emocionais. “A volta para a faculdade foi muito difícil, ainda me recuperava do acidente, estava usando faixas, virei o centro das atenções. Me marcou muito os olhares, fiquei mal, acoada, tive que ser forte”, afirmou Bruna.