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Advogado preso pela Polícia Federal no Acre já cumpre pena por tentar levar droga a presídio

Na última quinta-feira, 30, uma operação da Polícia Federal prendeu no Acre advogados suspeitos de agirem como “pombos-correios” do tráfico de drogas. Eles são investigados por intermediar a troca de informações entre os chefes de organização criminosa. Dos quatro advogados presos, três estavam no Acre e um no Espírito Santo.


Um dos advogados é João Figueiredo Guimarães, de 74 anos, condenado a mais de 7 anos de reclusão por tráfico de drogas depois de ser flagrado pela Polícia Federal, em outubro de 2021, tentando entrar no Complexo Penitenciário de Rio Branco com quase meio quilo de entorpecentes e cartas endereçadas a detentos.


Os outros advogados presos foram: Juliana Sousa Pereira; Eronildo Macambira Braga Junior; e Glenda Fernanda Santos Menezes. Em audiência de custódia, as prisões foram mantidas. No caso de João Figueiredo, que vinha cumprindo prisão domiciliar, ele permanecerá nessa condição, segundo as informações divulgadas pela imprensa nesta sexta-feira, 1º.


João Dias Figueiredo possui ficha criminal mais extensa. Em novembro de 2009, ele foi flagrado saindo de um motel na companhia de uma menor de 13 anos. Em janeiro de 2010, foi condenado a 5 anos e 6 meses de prisão, em regime semiaberto, por favorecimento à prostituição infantil.


Reportagem desta sexta-feira do portal g1, mostra um material em que é possível ver troca de mensagens entre os advogados e chefes de uma facção criminosa que atua no Acre. Os informes eram repassados aos advogados para que eles pudessem passar para outros membros. Um deles chega a revelar negociação para assumir um posto dentro da organização criminosa.


De acordo com a polícia, a operação foi batizada de “Cupiditas”, que no latim significa ganância, em alusão aos investigados que a todo tempo se utilizavam de garantias e direitos para ascenderem na organização criminosa.


Em nota encaminhada ao g1, a Seccional Acre da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – disse que “acompanha a situação dos profissionais envolvidos, garantindo o respeito de suas prerrogativas funcionais e permanecerá acompanhando o caso a fim de que tais direitos sejam devidamente respeitados. Ademais, ante os fatos apresentados, esta Seccional solicitará informações do Poder Judiciário acerca das acusações imputadas, a fim de que sejam adotadas eventuais medidas disciplinares.”.


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