Lesa Pátria: alvos de prisão em operação da Polícia Federal gravaram invasão ao Planalto

AME4954. BRASILIA (BRASIL), 08/01/2023.- Policías antidisturbios accedieron este domingo al palacio presidencial de Planalto, sede del Gobierno de Brasil, que está tomado por cientos de seguidores radicales del expresidente Jair Bolsonaro, en Brasilia (Brasil). Decenas de agentes subieron la rampa que da acceso a la primera planta del palacio disparando gases lacrimógenos, mientras otro grupo de uniformados rodeaba el edificio. Seguidores del expresidente brasileño Jair Bolsonaro invadieron este domingo el Palacio de Planalto, sede del Ejecutivo, y la Corte Suprema, después de haber irrumpido antes en el Congreso Nacional en actos golpistas contra el presidente Luiz Inácio Lula da Silva. EFE/ Marcelo Camargo/Agencia Brasil/NO VENTAS/SOLO USO EDITORIAL/SOLO DISPONIBLE PARA ILUSTRAR LA NOTICIA QUE ACOMPAÑA (CRÉDITO OBLIGATORIO)

A Polícia Federal cumpre dois mandados de prisão contra dois moradores de Cáceres (MT) na 20ª fase da Operação Lesa Pátria, nesta terça-feira (21). Os agentes também cumprem busca e apreensão em João Pessoa (PB), Cabedelo (PB), Bayeux (PB), Mirassol do Oeste (MT) e também em Cáceres.


Segundo as investigações, os suspeitos presos gravaram vídeos durante a invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas.


A PF diz que eles incentivaram outras pessoas a participarem do ataque às instituições. Nas gravações publicadas em redes sociais, eles também incitariam o enfrentamento aos policiais militares que buscavam impedir a entrada dos invasores.


Até as 8h30, um dos alvos estava foragido. O outro foi preso em casa, segundo apurou a CNN. A PF apreendeu com ele um celular e seis pen drives.


Nas buscas em outros alvos a PF também apreendeu laptop, mais pendrives e dois microchips SSD.


As investigações do Setor de Inteligência da PF tiveram ajuda a partir de denúncias encaminhadas pela população. Com essa colaboração, eles foram identificados. “Fato que reforça a importância da colaboração popular com os órgãos de segurança pública”, diz a PF em nota.


Além dos dois presos, outras dez pessoas são investigadas nesta parte do inquérito, que culminou na operação.


Segundo a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.


As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.


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