Importadores de dez países fazem visita técnica para conhecer castanha e açaí no Acre

Após duas rodadas de negócios do Exporta mais Amazônia promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil, a Cooperativa Central de Comercialização Extrativista no Acre (Cooperacre) recebeu nesta quarta-feira, 29, importadores de 10 países diferentes para uma realizarem uma visita técnica às instalações da empresa sediada no Parque Industrial, região do Segundo Distrito da capital.


Segundo a equipe da cooperativa, eles estavam na roda de negócios expondo seus produtos e conversando com compradores internacionais de 14 países em busca de ampliar a exportação dos produtos oriundos da floresta amazônica – dos 20 compradores internacionais, de 16 nacionalidades, presentes no encontro.



O Gerente de Vendas, Kássio Almada, revelou que os produtos expostos foram muito bem recebidos e já existem perspectivas reais de fechamento de negócios para a próxima safra do açaí e castanha.


Almada contou que os estrangeiros ficaram encantados com a castanha da região amazônica e, por esse motivo, resolveram conhecer o processo de produção. “Vamos mostrar nossa produção de processamento de castanha e da nossa novidade que é a polpa de frutas que deve ficar pronta em 2024/2025. Eles tem bastante interesse no açaí e castanha”, comentou.


O gerente geral da empresa destacou que os investidores internacionais buscam ter a segurança nos produtos adquiridos e por isso buscam conhecer a fábrica e as documentações exigidas para exportações. “Eles buscam segurança nos alimentos”.



A importadora polonesa, Agatha Worme Oleksi, representante da empresa AK Food International, deixou claro que gostou muito dos produtos expostos e por isso pretende levar o açaí para a produção de sorvetes e bebidas na Europa e no Oriente Médio. “Nosso interesse é no açaí porque trabalhamos com frutas exóticas como manga, goiaba e agora queremos o açaí para levarmos ao mundo”, declarou Oleksi.


Sobre a Cooperacre

A Cooperacre trabalha com o beneficiamento da castanha-do-Brasil, borracha, polpa de frutas, palmito de pupunha e com café, aliada ao desenvolvimento sustentável e preservação da diversidade natural e cultural da Amazônia. O carro chefe da cooperativa, a castanha, e os outros produtos que ela beneficia são orgânicos e livres de toxinas.


Atualmente a Cooperacre já exporta para 10 países, sendo eles: Emirados Árabes Unidos; Estados Unidos; Itália; Reino Unido; Holanda; Kuwait; Lituânia; Rússia; Chile; Filipinas. Em 2022, a Cooperacre movimentou mais de R$ 38 milhões em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias.


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