A direção do Presídio Manoel Nery, em Cruzeiro do Sul, diz ter doado à instituições e bairros carentes da cidade, cerca de 500 marmitas que foram recusadas pelos presos que aderiram à greve de fome nesta segunda-feira (23). Os detentos querem ter direito a televisão e tempo maior de visita dos familiares.
“Os presos de facção estão recusando a alimentação e vamos doar as marmitas para instituições e bairros carentes”, citou o diretor da unidade prisional, Elves Barros.
O diretor diz que não pode divulgar os locais onde as marmitas foram entregues. “Por uma questão de contrato, nos orientaram a não divulgar os locais das entregas das marmitas”, explicou.
Mulheres de presos vão protestar
Além dos presos terem aderido à greve de fome dentro do presídio Manoel Nery em Cruzeiro do Sul, as mulheres dos detentos também devem reivindicar as pautas deles, junto a órgãos como o Ministério Público. O movimento está marcado para a tarde desta segunda-feira.