Governo se reúne no Ministério das Relações Exteriores para discutir situação em Israel

Integrantes do governo brasileiro se reúnem, na manhã deste domingo (8), para discutir a situação em Israel. O encontro acontece em Brasília, na sede do Ministério das Relações Exteriores.


De acordo com um comunicado do Itamaraty, a reunião deve contar com a ministra substituta das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o assessor especial do presidente da República, embaixador Celso Amorim. Há previsão de uma declaração à imprensa, ao final do encontro.

Para o professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, a reunião deve servir para alinhar as posições e falas, antes da Reunião do Conselho de Segurança da ONU.


“O Conselho de Segurança da ONU tem por obrigação ter resposta para todos os conflitos e ameaças à paz e segurança. Não necessariamente uma posição comum. Por isto, como presidente rotativo é função dar este andamento, independente de qual país seja”, explica.


Reunião do Conselho de Segurança da ONU

O Conselho de Segurança da ONU se reúne, neste domingo (8), em um encontro emergencial, para tratar dos ataques na Faixa de Gaza, em Israel, segundo apurou a CNN.


A reunião, prevista para acontecer na tarde deste domingo (8), foi convocada pelo Brasil, que assumiu a presidência rotativa do grupo há uma semana.


Governo brasileiro condena ataques

Após o ataque surpresa do Hamas, o governo brasileiro emitiu, na manhã de sábado (7), um posicionamento condenando os bombardeios terrestres realizados em Israel.


Na nota, o Itamaraty afirma que “não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis” e que “o governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”.


O Brasil ainda defendeu uma urgente retomada das negociações de paz:


“O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israel-palestina”.


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