Emerson Jarude denuncia gasto de R$ 4 milhões com diárias e viagens do governo

Os gastos do governo do Acre voltaram a ser questionados na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 10. O deputado Emerson Jarude (Novo) disse que se decidou ao estudo dos gastos do governo e percebe que “a vida boa da cúpula do Palácio Rio Branco continua”.


“Estão acrescentando R$ 4 milhões para gastar com viagens e diárias. Isso de fato precisa acabar. Ou a gente enfrenta os poderosos, ou vão acabar com nosso Estado”, declarou.


“O próprio governo disse que iria reduzir os gastos, e chegou até publicar decreto vedando despesas de servidores com cursos, seminários e eventos semelhantes dentro ou fora do Acre”, disse o deputado.


Jarude citou o caos na economia, com terceirizados sem salários, médicos ameaçando paralisação. Ele disse ter encontrado publicação no Diário Oficial versando sobre a contratação do Instituto Dom Cabral ao custo de R$ 1,2 milhão para elaboração do PCCR de servidores.


Com o silêncio do líder Manoel Moraes (PP), que usou a tribuna apenas para cobrar postura de deputados da base, coube a Pedro Longo (PDT), minimizar as críticas da oposição, defendendo que às vezes determinadas despesas são úteis e necessárias, como as da Casa Civil, que faz a coordenação do Governo do Estado. “Determinadas despesas são essenciais para o funcionamento do Estado”, afirmou, contrapondo o discurso do colega Emerson Jarude (Novo).


Em outro tema, Longo lembrou o evento em comemoração aos 50 anos da Organização de Cooperativas do Brasil, realizada na Aleac recentemente. Ele pediu aos integrantes da Frente em Defesa do Cooperativismo pedidos aos senadores do Acre em apoio ao fim da bitributação, um gargalo para as cooperativas brasileiras. O deputado leu texto aos senadores dos artigos legais que podem dar eficiência e competitividade ao setor, uma sugestão aos colegas.


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