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Área de pasto cresce 1,9 mil hectares e dobra de tamanho em 30 anos no Acre

Nellore cows in a pasture of brachiaria - Herd of beef cattle grazing in Brazilian farm area

Nellore cows in a pasture of brachiaria – Herd of beef cattle grazing in Brazilian farm area

 


A área de pastagem cresceu mais de 1,9 mil hectares no Acre entre 1985 e 2022, segundo os novos dados do MapBiomas cobrindo o intervalo de 38 anos. A plataforma do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que esse número dobra a área manejada pelo homem no Acre.


Esses dados indicam também que a área ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu 50% nesse período, avançando sobre 95,1 milhões de hectares – extensão superior ao terceiro maior estado brasileiro, Mato Grosso, e o equivalente a 10,6% do território nacional nos últimos cinco anos.


Entre 1985 e 2022, os cinco estados com maiores áreas de desmatamento para conversão para pastagem foram Pará (18,5 milhões de hectares), Mato Grosso (15,5 milhões de hectares), Rondônia (7,4 milhões de hectares), Maranhão (5,4 milhões de hectares) e Tocantins (4,5 milhões de hectares) – estados da Amazônia e do Matopiba, uma das principais fronteiras do desmatamento atualmente.


Nesse mesmo intervalo, os cinco estados com maiores áreas de desmatamento para conversão direta para agricultura foram Mato Grosso (3 milhões de hectares), Rio Grande do Sul (2,6 milhões de hectares), Bahia (1,8 milhão de hectares), Maranhão (790 mil hectares) e Goiás (550 mil hectares) nos últimos cinco anos.


Entre 1985 e 2022, os cinco estados com maiores áreas de desmatamento para conversão para pastagem foram Pará (18,5 milhões de hectares), Mato Grosso (15,5 milhões de hectares), Rondônia (7,4 milhões de hectares), Maranhão (5,4 milhões de hectares) e Tocantins (4,5 milhões de hectares) – estados da Amazônia e do Matopiba, uma das principais fronteiras do desmatamento atualmente.


Nesse mesmo intervalo, os cinco estados com maiores áreas de desmatamento para conversão direta para agricultura foram Mato Grosso (3 milhões de hectares), Rio Grande do Sul (2,6 milhões de hectares), Bahia (1,8 milhão de hectares), Maranhão (790 mil hectares) e Goiás (550 mil hectares).


O avanço mais recente da agricultura temporária ocorreu principalmente nos biomas Cerrado e Amazônia, sendo que, neste último, a soja passou a ganhar relevância nas duas últimas décadas, passando de cerca de 1 milhão de hectares para atuais 7 milhões de hectares. O avanço da agricultura temporária ocorreu em todos os biomas, mas, principalmente, no Cerrado, onde a soja teve um aumento de mais de 15 vezes, cerca de 18 milhões de hectares, colocando o bioma na liderança em área agrícola e área plantada com soja no país. Apesar do crescimento acelerado nos últimos anos na Amazônia, o Cerrado corresponde a 48% da área plantada com soja no Brasil e cerca de 3,3 vezes mais que a área de soja na Amazônia. Em 2022, a soja ocupava 11% da área do bioma.


As culturas perenes, como café, citrus, dendê e outras, triplicaram de área entre 1985 e 2022, passando de 800 mil hectares em 1985 para 2,4 milhões de hectares no ano passado. Entre as classes de agricultura perene mapeadas, o café permanece na liderança, com 1,3 milhões de hectares em 2022. Já o cultivo de citrus apresentou expansão a partir da década de 1990, com 228 mil hectares em 2022.


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