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Polícia Federal negocia acordo de colaboração premiada com Cid

A Polícia Federal negocia um acordo de colaboração premiada com Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).


Como antecipou o Bastidores CNN, na segunda-feira (28), o militar da ativa começou desde o início da semana a colaborar com as investigações da Polícia Federal.


Em uma semana, por exemplo, a soma dos depoimentos prestados pelo ex-ajudante de ordens chegou a 24 horas.


De acordo com agentes da investigação, Cid tem dado detalhes sobre as investigações das joias, da carteira de vacinação e do golpismo de 8 de janeiro.


Para fechar um acordo de colaboração premiada, a Polícia Federal precisa confirmar que as informações prestadas por Cid podem ser comprovadas.


Por isso que, antes da colaboração premiada, precisa ter uma confissão.


Sobre o escândalo das joias, agentes da Polícia Federal dizem que Cid já confessou, por exemplo, sobre a venda do relógio Rolex.


A colaboração premiada é um dos meios de obtenção de prova da investigação.


O investigado só pode dar informações sobre episódios nos quais participou. Ou seja, não são válidas provas sobre o que ele escutou.


A colaboração premiada é um expediente previsto na legislação que consiste em um acordo entre o investigado e o poder público para fornecer elementos que contribuam com uma investigação.


Em troca do acordo de colaboração, caso seja reconhecido pelo Poder Judiciário, é possível conceder perdão judicial ou redução da pena.


Além de Cid, agentes policiais também informaram à CNN que o ex-assessor presidencial Osmar Crivelatti, que prestou depoimento à Polícia Federal, também se dispôs a ajudar.


Segundo relatos de fontes, ele deu detalhes na quinta-feira (31) sobre o escândalo das joias e se mostrou disponível para novos depoimentos.


Crivelatti era um funcionário de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrou comitivas de viagens internacionais. Ele foi uma das pessoas que visitou Cid na prisão.


 


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