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Arrombamentos a comércios assola cidades da fronteira

Arrombamentos em Brasiléia – Foto: O Alto Acre


 


Em Brasiléia, na fronteira do Acre com a Bolívia, uma onda de arrombamentos vêm causando preocupação e prejuízos a comerciantes. Nem mesmo o pai da prefeita Fernanda Hassem, que é dono de farmácia, escapou dos ladrões, que em alguns casos são velhos conhecidos da polícia.


Hassem chegou a divulgar uma nota sobre o caso, destacando a reincidência dos roubos contra o estabelecimento do seu pai, além de mostrar o vídeo da ação criminosa.


“Essa aqui é a pessoa que furtou há poucos dias a farmácia dos meus pais, que assim como tantos outros, vivem trabalhando dignamente. Essa já é a 3ª vez que o estabelecimento deles é furtado e nunca conseguiram prender o autor”, disse a prefeita.


De acordo com publicação do jornal O Alto Acre, feita em agosto passado, os comerciantes do centro antigo da cidade estavam alarmados com a frequência e a audácia dos arrombamentos. Eles pediam medidas mais rigorosas por parte das autoridades competentes para combater essa onda de crimes que está afetando tanto os empresários quanto os moradores locais.


Já no mês de setembro, os vereadores Arlete Amaral, Leomar Barbosa e Elenílson Cruz, junto com membros da comunidade, ameaçaram fechar a Ponte Wilson Pinheiro, conhecida como “Ponte da Amizade”, que interliga Brasiléia e Cobija, no departamento de Pando, na Bolívia.


Nesta quarta-feira, 27, O Alto Acre diz que os arrombamentos que vem acontecendo em Brasiléia passaram acontecer também na cidade vizinha de Epitaciolândia. Dessa vez, dois comércios, uma quitanda e uma farmácia foram ‘visitados’ pelos ladrões.


“A ousadia dos bandidos, e talvez, a certeza da impunidade, mostra que muitos casos que os ladrões estão poupando tempo, quebrando as portas de vidro da frente, para agirem mais rápido”, diz o jornal.


As ações aconteceram na madrugada e quando os proprietários chegaram para abrir os comércios se depararam com a surpresa desagradável de ver que foram roubados. A situação, além de causar indignação, provoca revolta e sensação de insegurança por parte das vítimas.


ac24horas tentou manter contato com o delegado titular de Brasiléia, Ricardo Castro, mas não conseguiu resposta até o fechamento desta publicação. Caso a autoridade policial se manifeste posteriormente, esse material será atualizado.


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