Um dos marcos mais famosos da Grécia começou a fazer na semana passada uma triagem para limitar o número de visitantes por dia.
O sítio arqueológico da Acrópole de Atenas atrai visitantes do mundo todo interessados em maravilhar-se com o famoso centro de cultura da Antiguidade. No futuro, os visitantes serão limitados a 20 mil por dia. Um site de reservas acompanhará o movimento e impor um sistema de cobrança por hora.
Em uma entrevista a uma estação de rádio grega em agosto, a ministra da cultura grega Lina Mendoni disse que a Acrópole comporta atualmente até 23 mil visitantes diários, o que ela acha que é um “número muito grande”.
A ministra conta que, embora a atração fique aberta até 20h, a maioria dos visitantes opta por visitá-la durante a manhã, criando gargalos e “condições desagradáveis para o local, os visitantes e a própria equipe de funcionários que tenta acomodar esse alto volume de pessoas”.
O objetivo é que o novo sistema – que está atualmente em fase de teste e provavelmente será formalmente aplicado a partir de abril de 2024 – vai combater a superlotação e garantir a segurança e longevidade do monumento.
Construída sobre uma colina rochosa no século 5 a.C., a antiga Acrópole reúne uma coleção de ruínas históricas, edifícios e artefatos – o mais famoso é o templo Partenon, dedicado à deusa Atena.
O local e os seus monumentos “formam o maior complexo arquitetônico e artístico legado pela Antiguidade Grega ao mundo”, segundo a Unesco.
No início deste verão europeu, a Acrópole fechou devido às altas temperaturas em meio ao calor recorde do continente. Fotos do local feitas no final de agosto mostram a Acrópole rodeada pela fumaça dos recentes incêndios florestais gregos.
A partir de abril, o novo sistema de reservas também se aplicará a outros sítios arqueológicos da Grécia que operam com bilhetes eletrônicos, que hoje representam 90-95% das entradas nas atrações gregas.