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Acre acumula quase mil focos de queimadas nos 8 primeiros dias de setembro

A quantidade de focos de queimadas detectados pelo satélite de referência – AQUA Tarde – do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nos primeiros oito dias de setembro deste ano já se aproxima do total de todo o mês de agosto.


Agosto foi encerrado com 1.388 focos de calor, enquanto setembro já acumula 976 em uma tendência de elevação. Nas 48 horas que antecederam a última atualização da plataforma do INPE (Programa Queimadas), o Acre teve 404 focos, o segundo maior índice do país para o período


No entanto, com relação aos dados referentes ao período de 1º de janeiro a 8 de setembro, o estado acumula 2.624 focos de queimadas, 60% a menos que os 6.660 do ano passado no mesmo intervalo e o menor volume dos últimos cinco anos.


O aumento da quantidade de focos nos últimos dois dias colocou três municípios acreanos no ranking dos 10 mais do país: Feijó em 1º, com 106 focos; Tarauacá em 4º, com 74 focos; e Rio Branco em 9º, com 42 focos.


Em setembro do ano passado, o Acre registrou 6.693 focos de queimadas. Já o ano de 2022 foi fechado com o total de 11.840 focos, o segundo maior volume da série histórica do INPE, que começou a fazer o monitoramento em 1998.


 


Qualidade do Ar


 


Um dos principais efeitos do aumento das queimadas é a deterioração da qualidade do ar. Na noite desta sexta-feira, 8, várias cidades acreanas estavam apresentando taxas muitas vezes acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


Acrelândia, por exemplo, estava com taxa de 134 μg/m³ para um período de 24 horas de exposição. Essa condição indica alerta de saúde, ou seja, todas as pessoas podem experimentar efeitos mais graves na saúde se expostos por 24 horas.


De acordo com as mais recentes diretrizes de qualidade do ar da OMS, a concentração segura de material particulado no ar deve ser igual ou inferior a 5 μg/m3 para um período de 24 horas de exposição.


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