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Prefeitura vai investir R$ 6 milhões de recursos próprios para ampliar capacidade da Utre

Você sabia que em Rio Branco existe uma Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos, a Utre? Pois é. Muita gente não sabe, mas preocupada com o meio ambiente, a Prefeitura de Rio Branco tem uma unidade que é para onde são levados todos os resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos produzidos nas nossas casas, ou seja, o lixo nosso do dia a dia. É na Utre que ele tem a destinação correta e recebe o devido tratamento.


Instalada em uma área de 80 hectares, a Utre é distante do centro da cidade, cerca de 31 km. A Secretaria Municipal de Meio de Ambiente, a Semeia, é responsável pela gestão administrativa da unidade que é estruturada para dar destino final ambientalmente correto aos diferentes tipos de resíduos.


O material orgânico reaproveitável, como folhas, galhos e restos de frutas, vai para a usina de compostagem e vira adubo que serve para o plantio de hortaliças, e é utilizado na produção de mudas e manutenção dos jardins e canteiros públicos. Na usina de triagem e reciclagem, os materiais recicláveis como metal e plástico são separados e encaminhados para uma cooperativa de catadores de Rio Branco.


Um dos grandes vilões da poluição de rios e igarapés, quando descartados de forma inadequada, os pneus que não servem mais, são levados a um galpão e, periodicamente, enviados para reciclagem fora do estado, como explica o diretor da Utre, Kemmil Lima.


“A Utre tem capacidade de absorver 100% dos pneus inservíveis de Rio Branco. Já nesse ano de 2023, foram encaminhados 370 toneladas de pneus para a recicladora em Cuiabá. São 370 toneladas de pneus que deixam de ir para o meio ambiente”


O lixo domiciliar, depois de coletado por toda a cidade é levado pelos caminhões que não param de chegar à unidade.


“Como vocês podem ver aí os caminhões estão chegando com grande frequência. A Utre é uma cidade que está sempre aberta para o recebimento desses resíduos. Quando chega, eles são triados na balança e são encaminhados, os rejeitos são encaminhados para o aterro sanitário”, explica Kemmil.


No aterro sanitário ficam as células de disposição final de resíduos sólidos que recebem o que depositado pelos caminhões. Após isso, são os tratores que entram em atividade para realizar o espalhamento e compactação do lixo que, por último, é recoberto por terra, formando assim o aterro sanitário. A operação toda fica ao encargo de uma empresa especializada, contratada pela prefeitura.


“A Green Ambiental vem fazendo a operação do aterro sanitário e a gente cuida dessa parte e dos demais processos. O lixo é depositado na célula que está em funcionamento. Toda unidade vai amontoando até a gente trazer a cobertura que é a terra”, disse a engenheira ambiental Larissa Sena.


Parece simples, mas não é simplesmente soterrar o lixo. Cada célula, que tem o tamanho médio de 2 a 3 hectares e o período de operação estimado em dois anos e meio, passa por toda uma estruturação para que o material orgânico seja depositado adequadamente e ao se decompor não contamine as fontes de água natural e nem o ar que respiramos.


De acordo com engenheiro sanitarista ambiental da Utre, Diego Leite, o aterro sanitário é composto pela impermeabilização da base para evitar que o chorume contamine o lençol freático.


“Dentro da nossa base é construído drenos horizontais e verticais. Os drenos horizontais são para direcionar o líquido percolado para nosso sistema de tratamento de efluentes e os drenos verticais são para drenar o gás oriundo da decomposição do material orgânico o gás metano, que um gás que corrobora para o efeito estufa e para que não seja tão prejudicial ao meio ambiente a gente faz a queima transformando em gás carbônico”.


Existe um local que é uma das células de disposição final dos resíduos sólidos, os rejeitos, o lixo que não tem mais como ser reutilizado, ou seja, é a destinação final. Existem três células  com a capacidade quase esgotada. Diariamente são 210 toneladas de lixo. É por isso que a Prefeitura de Rio Branco está investindo R$ 6 milhões na construção de uma quarta célula, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala.


“A gestão atual está preocupada com o seguimento dos cuidados com os resíduos sólidos do nosso município, por isso destinou toda a verba suficiente para a gente manter a nossa Utre, que é uma das 11, entre as 27 capitais, dentro da lei federal que exige esse tratamento.


A Prefeitura de Rio Branco está investindo recursos próprios na obra de construção da nova célula que está prevista para iniciar no próximo mês. Com ações como essa o meio ambiente, a nossa saúde e as futuras gerações agradecem!


 


Por Assecom/Prefeitura


Foto: Val Fernandes/Assecom


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