Mulher é encontrada morta após três dias presa em elevador sem ser socorrida

Uma mulher foi encontrada morta dentro de um elevador em um prédio no interior do Uzbequistão três dias após ficar presa na cabine.


As autoridades uzbeques investigam o caso. As informações são do veículo local Gazeta.uz. 


De acordo com o relato do UzAlert, movimento de voluntários que auxilia na busca por desaparecidos, a mulher identificada como Olga Leontyeva, de 32 anos, foi encontrada sem vida na cidade de Tashkent, na noite do último dia 27.


Ela estava desaparecida desde o dia 24 de julho, quando tinha saído para trabalhar como carteira, entregando correspondências.


Os funcionários do UzAlert afirmaram que as câmeras de segurança mostraram Olga entrando no elevador de um prédio de nove andares por volta das 14h50 daquele dia.


O elevador ficou preso no último andar e, como o local não está totalmente ocupado por moradores, não foi notado o mau funcionamento do elevador e ninguém foi ao socorro de Olga, que foi encontrada três dias depois, na noite do dia 27, um dia após os familiares denunciarem o desaparecimento. Ela deixa uma filha de seis anos.


A Procuradoria-Geral do Uzbequistão está investigando as circunstâncias da morte de Olga. Por meio de sua assessoria, o gabinete da Procuradoria afirmou que o elevador foi examinado e “avarias foram observadas com frequência”, além do que o elevador ficou fora de serviço “por vários dias”.


Inicialmente, o Comitê Estadual de Segurança Industrial informou que havia ocorrido uma queda de energia, que paralisou o elevador. Mas um porta-voz da empresa Regional Electric Networks afirmou ao Gazeta.uz que não houve queda de energia naqueles dias na casa.


“Isso é evidenciado pelos registros de desligamentos de emergência”, disse o porta-voz.


Os moradores do prédio também disseram que a causa do episódio foi um mau funcionamento do elevador.


O gabinete da Procuradoria-Geral uzbeque disse que um relatório médico preliminar apontou a causa da morte como insuficiência cardiovascular e respiratória aguda.


“Todas as versões expressas pelo público neste caso serão estudadas durante a investigação com o envolvimento de especialistas, a partir da qual será tomada uma decisão judicial”, afirmou o gabinete.


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