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Deputado suspeito de envolvimento no 8 de janeiro é alvo de buscas em Goiás

A Polícia Federal faz nesta terça-feira (29) uma operação em Goiás para cumprir mandados de busca e apreensão contra o deputado estadual Amauri Ribeiro, suspeito (União Brasil) de envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília. São cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Goiânia e Piracanjuba.


Demóstenes Torres, advogado do deputado, disse que o celular dele foi apreendido. “A defesa pedirá acesso aos autos que originaram a medida cautelar de busca e apreensão”, disse. Ainda segundo a defesa, os mandados foram cumpridos nas casas do político em Goiânia e Piracanjuba.


Em junho deste ano, o deputado admitiu ter feito doações para os acampamentos antidemocráticos que foram montados em frente a quartéis de Brasília como forma de questionar o processo eleitoral em 2022. Além de dinheiro, o parlamentar afirmou ter ajudado os golpistas com mantimentos e até ter acampado no local (veja acima).


“Eu ajudei a bancar quem estava lá […]. Eu ajudei, levei comida, levei água, dei dinheiro”, disse.


“Mandem me prender, eu sou um bandido, um terrorista, um canalha, na visão de vocês”, completou, em tom de ironia.


 


Em um termo de esclarecimento, o deputado disse que debateu com os deputados e disse que não considerava bandidos os que estavam acambados na porta do quartel em Goiânia. “Por questões humanitária levei água e alientos para os mais carentes que lá estavam”, disse.


Lesa Pátria

 


Essa é a 15ª fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar pessoas que incitaram, participaram e financiaram a invasão e vandalismo às sedes dos Três Poderes.


“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo”, diz a nota da Polícia Federal.


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