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Com apuração sob sigilo, morte de bebê jogado no lixo será tratada como infanticídio

A delegada Carla Fabíola, da Delegacia Especializada da Criança e Adolescente Vítima (DECAV), mantém sob sigilo absoluto as investigações que apuram a morte de um recém-nascido encontrado já sem vida em uma lixeira de um residencial da rua São Mateus, no Conjunto Esperança, na tarde de sexta-feira (11).


De acordo com a autoridade policial, o caso deverá ser apurado como infanticídio (assassinato do próprio filho pela mãe durante o parto ou logo após, sob influência do estado puerperal), agora sob a responsabilidade de outro delegado na 4ª Regional de Polícia, no Conjunto Tucumã.


Apesar de manter as investigações em sigilo, acredita-se que a delegada ainda não tem a identificação da pessoa responsável e jogar o corpo do recém-nascido no lixo, já que Carla Fabíola pediu ajuda à população da região no sentido de tentar ajudar a acusada.


“Se você sabe que alguma mulher que estava grávida, e de repente ficou sem barriga e não apareceu com o bebê, ou mesmo viu algo suspeito que possa nos ajudar para ligar 100 e nos avisar, pelo que agradecemos”, comentou a delegada.


A maioria absoluta dos feminicídio tem como principal causa uma gravidez indesejada, provavelmente devido à associação a quadro depressivos ainda durante a gestação. De acordo com o artigo 123 do Código Penal Brasileiro o Infanticídio é um homicídio privilegiado com pena atenuante de 2 a 6 anos de detenção.


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