A pesquisa pelos termos “submarino”, “Titanic” e “submarino desaparecido” no Google aumentaram substancialmente com o caso da implosão do submersível Titan, da empresa OceanGate, que deixou cinco mortos ao tentar fazer uma visita turística aos destroços do famoso navio. Os dados são do Google Trends.
Durante os dias 18 e 24 de junho, enquanto as buscas pelos desaparecidos, especulação sobre o oxigênio restante na embarcação e resolução do caso tomavam conta do debate nas redes sociais, as pesquisas por “submarino” no Brasil aumentaram 58 vezes (+5.750%).
Já as pesquisas por “Titanic” cresceram 16 vezes (+1.500%). De acordo com o Google Trends, o Brasil foi o 4º país do mundo com mais interesse de busca por Titanic no período, ocupando a 13ª posição no ranking de buscas por submarino.
Algumas das perguntas mais feitas no Google sobre o ocorrido foram: “Quantas pessoas estão no submarino desaparecido?”; “Como é um submarino por dentro?”; “Como é o submarino que desapareceu?”; “Quem está no submarino desaparecido?”; e “Quanto tempo um submarino pode ficar submerso?”.
Já entre as perguntas mais feitas no Google nos últimos cinco anos sobre o Titanic, estão: “Quantas pessoas morreram no Titanic?”; “Onde o Titanic afundou?; “Quando o Titanic afundou?; “Quantas pessoas sobreviveram no Titanic?; e “Por que o Titanic afundou?”.
Submersível Titan
A empresa Oceangate vendia viagens turísticas para os destroços do Titanic por US$ 250 mil (cerca de RS 1,2 milhão) por pessoa, feitas através de um submersível nomeado Titan.
O veículo era feito de fibra de carbono e titânio e pesava 10,4 toneladas, com espaço para cinco adultos, de acordo com a empresa.
Cinco pessoas morreram na fracassada expedição ao fundo do oceano, entre elas Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate.
Os outros passageiros eram o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Sulaiman; Hamish Harding, um empresário bilionário do ramo da aviação; e Paul-Henri Nargeolet, liderou várias expedições ao Titanic e supervisionou a recuperação de muitos artefatos do naufrágio.
Diversas acusações sobre a segurança do Titan foram levantadas, com ex-funcionários da empresa fazendo denúncias contra a empresa e o projeto.