O Tribunal de Contas da União (TCU) avalia instaurar procedimento para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenha de ressarcir os cofres públicos pelos custos de encontro promovido com diplomatas no Palácio do Alvorada.
A reunião promovida em julho do ano passado embasa o pedido de inelegibilidade do ex-mandatário, julgamento que foi concluído nesta sexta-feira (30), com placar de 5 a 2 a favor da inelegibilidade do ex-presidente por oito anos.
Segundo dado obtido pela CNN e que faz parte do processo sigiloso em análise pela Justiça Eleitoral, a reunião teve um custo de planejamento e logística de R$ 12.214,12.
O valor envolve sonorização, cenografia, gerador e funcionários. Além desse custo, há ainda o gasto com a transmissão ao vivo da reunião, realizada pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Não foram também contabilizados os custos com a estrutura da residência oficial. O TCU costuma levar adiante pedidos de ressarcimento de valores totais maiores que R$ 100 mil.
O documento da Justiça Eleitoral detalha ainda que foram expedidos convites a 98 representantes diplomáticos e 21 autoridades brasileiras, como do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).