A Copa do Mundo Feminina de 2023 começou com um resultado surpreendente. A anfitriã Nova Zelândia bateu a Noruega por 1 a 0 e conquistou sua primeira vitória na história dos Mundiais. Wilkinson, com grande atuação, marcou o único gol da partida, que abriu o torneio em Auckland.
Com a vitória neo-zelandesa, o grupo A da Copa do Mundo já começa com um alerta para a Noruega, considerada favorita para a classificação. A Nova Zelândia fica com três pontos, liderando a chave, que terá a outra partida da primeira rodada na madrugada de sexta-feira: Suíça x Filipinas. Na próxima rodada, as anfitriãs enfrentam Filipinas, e a Noruega pega a Suíça.
A CRAQUE DO JOGO
Ada Hergeberg, ganhadora da Bola de Ouro em 2018, estava em campo, mas desde o começo da partida a atacante Wilkinson, da Nova Zelândia, foi quem roubou a cena. A jogadora do Melbourne City foi a grande referência de uma seleção que teve mais volume ofensivo, embalada pela torcida local. Na etapa final, a ótima atuação da atacante foi coroada ao marcar o gol de uma vitória histórica. Maior artilheira da Nova Zelândia em Copas, ela saiu aplaudida ao ser substituída no fim da partida e foi eleita a craque do jogo.
Apesar de já ter participado de cinco Copas do Mundo Femininas, com 15 jogos disputados, a seleção da Nova Zelândia chegou ao Mundial no qual é uma das anfitriãs com um jejum incômodo: jamais havia vencido uma partida no torneio. E, apesar de ter pego uma pedreira na abertura – a seleção norueguesa, campeã mundial em 1995 – conseguiu fazer história logo de cara. A primeira vitória neo-zelandesa na história das Copas veio na 16ª partida, abrindo caminho para uma inédita classificação para as oitavas de final.
Para abrir o torneio que promete ter a melhor média de público da história das Copas do Mundo Femininas, a torcida marcou presença no Eden Park, o estádio nacional do futebol neo-zelandês. Foram 42.137 torcedores presentes na abertura do Mundial, configurando o maior público de uma partida de futebol na história da Nova Zelândia.
Fonte:ge