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No Acre, homens ganham média de 13,02% a mais que mulheres

Um levantamento do programa PET Economia, da Ufac, mostra que a desigualdade de gênero no Acre afeta a média salarial entre homens e mulheres.


A diferença de renda real quando comparada por gênero é de 22,47%. Em valores absolutos, o salário das mulheres era R$ 624,60 menor que o dos homens.


No Acre, a renda real média no mesmo período correspondeu ao valor de R$ 2.437,32. Quando analisado por gênero, esse valor sofre variação, onde as mulheres tiveram uma renda de R$ 2.395,51, enquanto a dos homens foi de R$ 2.464,82. Semelhante ao Brasil, as mulheres do Acre apresentaram um valor inferior em relação aos homens, onde a variação é de 2,89%, em termos reais se refere a R$ 69,31.


Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) revelam que, no 1.º semestre deste ano, a renda real média brasileira corresponde a R$ 3.139,00. “Ao abordarmos especificamente a renda por gênero ao nível do Brasil, é possível visualizar valores diferentes da média. As mulheres, por sua vez, tiveram uma renda real média correspondente a R$ 2.779,68, ou seja, além de ser inferior à renda real média dos homens (R$ 3.404,28), também é menor à média do país”, diz o levantamento.


Em Rio Branco se apresentou uma renda real média superior ao do Estado, correspondendo a R$ 2.798,65. “Ao observarmos essa renda por gênero, é possível perceber uma diferença salarial também existente no município (e maior que a do estado), onde as mulheres tiveram uma renda real média correspondente a R$ 2.609,46, enquanto a dos homens foi de R$ 2.949,22, sendo 13,02% superior à renda das mulheres, uma diferença de R$ 339,76”, conclui.


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