Uma mãe de 18 anos foi presa na terça-feira (18) após tentar contratar um assassino para matar seu filho de 3 anos, de acordo com a polícia de Miami, nos Estados Unidos.
Jazmin Paez foi denunciada às autoridades após preencher um formulário em um site de contratação fake de assassinos, projetado para “impedir solicitações legítimas de assassinatos”, de acordo com uma declaração da polícia de Miami.
O indivíduo que administra o site recebeu uma solicitação de serviço para matar o filho de Paez. Ele procurou a polícia, que verificou a credibilidade das informações prestadas pela página.
Depois de investigar o caso, as autoridades rastrearam Paez usando um endereço de IP e um número de telefone obtido no site falso, que os levou à residência da avó da criança de 3 anos. A criança morava com a avó, segundo a polícia.
A avó da criança confirmou a identidade da suposta vítima a partir de uma foto usado no site fake e disse às autoridades que o número de telefone pertencia a sua filha, mãe da jovem de 18 anos.
A jovem de 18 anos foi acusada em primeiro grau pela solicitação de assassinato e em terceiro grau pelo uso de plataformas de comunicações ilegais, de acordo com documentos do Tribunal de Justiça.
Paez teria deixado de morar com o filho em maio, mas falava com a criança por telefone todos os dias.
Antes da prisão, um detetive entrou em contato com o número de telefone informado por Paez no site e trocou uma série de mensagens de texto, agindo como o assassino contratado. O número de telefone confirmou o pedido original e concordou em pagar US$ 3.000 pelo trabalho, disse a polícia.
Paez foi colocada sob custódia e levada para interrogatório no Departamento de Polícia de Miami, quando confessou o crime.
Ela teria dito à polícia que mantinha um relacionamento amoroso com um indivíduo que não gostava que ela tivesse um filho e que ele havia terminado a relação com ele por esse motivo.
Paez pensou que, ao contratar um assassino para matar seu filho, ela seria capaz de reacender o relacionamento deles, diz o depoimento que ela disse à polícia.
Os documentos do tribunal mostram que Paez compareceu à corte na quarta-feira (19) e obteve representação legal por meio da Defensoria Pública de Miami.
Ela usou um nome falso para registrar a solicitação de assassinato no site fake e pediu que seu filho fosse levado para longe e “possivelmente morto” o mais rápido possível, de acordo com o depoimento prestado à corte. Ela teria dado a quinta-feira (20) como prazo para a conclusão do trabalho, disse a polícia.
A CNN procurou o advogado de Paez, mas não obteve retorno.