Um relatório do Los Angeles County Medical Examiner afirmou na quinta-feira (13) que a morte de Lisa Marie Presley em janeiro foi causada por uma “sequela de uma obstrução do intestino delgado”.
Uma obstrução do intestino delgado é um bloqueio, geralmente devido a coisas como tecido cicatricial, hérnia ou câncer. Sem cirurgia, pode causar a morte ou perfuração do tecido intestinal, levando à morte.
O relatório da autópsia de Presley, obtido pela CNN, incluía a opinião oficial do vice-legista Dr. Juan M. Carrillo, que atribuiu sua obstrução do intestino delgado a “aderências que se desenvolveram após uma cirurgia bariátrica anos atrás. Esta é uma complicação conhecida a longo prazo deste tipo de cirurgia.”
Carrillo também afirmou que revisou os resultados da toxicologia da autópsia, que mostraram níveis “terapêuticos” de oxicodona no sangue de Presley – ou seja, níveis que estão na faixa de clinicamente úteis e não perigosos.
Ele acrescentou que o metabólito quetapina (usado para tratar depressão, esquizofrenia ou episódios maníacos) e buprenorfina (um analgésico que também pode ser usado para tratar o vício em opioides) estavam presentes, mas “não contribuíram para a morte”.
“Não há evidência de lesão. A forma da morte é considerada natural”, concluiu Carrillo.
Lisa Marie, a única filha do falecido Elvis Presley e Priscilla Presley, morreu horas depois de ser hospitalizada após uma aparente parada cardíaca em 12 de janeiro. Ela tinha 54 anos.
“Priscilla Presley e a família Presley estão chocadas e devastadas pela trágica morte de sua amada Lisa Marie”, disse Priscilla Presley em um comunicado, fornecido à CNN por um representante na época.
“Eles estão profundamente gratos pelo apoio, amor e orações de todos e pedem privacidade durante este período tão difícil.”
A última aparição pública de Lisa Marie Presley poucos dias antes de sua morte foi no Globo de Ouro, ao qual ela compareceu com sua mãe para apoiar o filme de Baz Luhrmann “Elvis”, sobre seu falecido pai.