Os coordenadores de curso já podem inscrever os estudantes ingressantes e concluintes habilitados para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2023. O procedimento deve ser realizado até o dia 31 de julho, por meio do Sistema Enade.
O exame será aplicado em 26 de novembro e avaliará os estudantes concluintes de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados ao Ano I do Ciclo Avaliativo do Enade.
No momento da inscrição, a instituição deve informar o número de CPF do estudante, conforme cadastrado na Receita Federal, bem como seus dados acadêmicos. Ao final do processo, cabe à Instituição de Educação Superior (IES) comunicar ao estudante sobre sua inscrição no exame.
Após a inscrição feita pelos coordenadores, os estudantes concluintes poderão indicar a necessidade de atendimento especializado ou tratamento pelo nome social no período de 1º a 8 de setembro, no sistema do exame.
Neste ano, o exame contará com novidades. Para os participantes com deficiência visual que solicitarem, o Cartão-Resposta ampliado (fonte 18) estará disponível. O tempo mínimo de permanência na sala de aplicação da prova (para ter atestada a presença), que antes era de uma hora, passará a ser de duas horas.
Aplicado desde 2004 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), composto também pela avaliação de cursos de graduação e pela avaliação institucional. Eles formam um conjunto avaliativo que permite conhecer a qualidade dos cursos e das instituições de educação superior brasileiras.
O objetivo do exame é avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do curso de graduação, bem como as competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação geral e profissional dos estudantes.
Os resultados do Enade, aliados às respostas do Questionário do Estudante, são insumos para o cálculo dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior e subsidiam decisões de gestores educacionais, escolhas de estudantes, além de inúmeras políticas públicas de regulação, supervisão, financiamento e aperfeiçoamento da qualidade da educação superior.