“O Brasil e a Arábia Saudita, dois membros orgulhosos do G20 e produtores de energia, estão bem posicionados para serem parceiros estratégicos, sendo nós líderes econômicos de nossas respectivas regiões”, disse o saudita.
“Com nossos interesses estratégicos alinhados e os setores privados fortes, poderíamos nos tornar um dos cinco principais investidores na economia um do outro. Acredito que isso será possível”, completou.
Alckmin ressaltou a “complementariedade econômica” entre Brasil e Arábia Saudita para a segurança alimentar. Ele destacou, por exemplo, a parceria entre os países na área de fertilizantes.
Entre o “pacote” de acordos anunciados estão memorandos nas áreas de agronegócio e minérios, por exemplo.
Também esteve presente no evento o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele destacou as “transformações” pelas quais o país passou nos últimos anos que, na sua visão, melhoraram o ambiente para investimentos.
Tarcísio mencionou reformas e marcos implementados durante a gestão de Jair Bolsonaro — da qual foi ministro da Infraestrutura —, mas deu destaque à recente aprovação na Câmara da reforma tributária.
Relações comerciais
Segundo informações do Mdic, parte da visita da comitiva será coordenada pela Sete Partners e prevê encontros com bancos, investidores e com empresas brasileiras de diversos setores.
A Arábia Saudita e o Brasil estabeleceram relações diplomáticas desde 1973 e as mantém desde então. O Brasil tem a Arábia Saudita como principal parceiro comercial do no Oriente Médio.
Além do petróleo, a agricultura e a pecuária do Brasil são parte relevante deste tráfego. Se destacam produtos como soja, milho, açúcar, carne bovina e aves.
Apesar da boa relação diplomática e comercial de longo prazo, a avaliação é de que existem oportunidades de negócios entre os dois países que podem ser intensificadas.