As brasileiras vítimas de um esquema de troca de malas e que ficaram presas por 38 dias na Alemanha, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, afirmaram que pretendem processar a polícia e o governo alemão. De acordo com uma entrevista dada pelas vítimas à TV Bandeirantes, os advogados estão acionando os responsáveis no Brasil e, futuramente, uma representação legal será aberta na Alemanha. Elas devem esperar que o inquérito que investiga o ocorrido no país europeu termine para entrarem com uma ação contra as autoridades alemãs. Kátyna e Jeanne alegam que diversos problemas ocorreram na abordagem policial, como xenofobia, e relataram que, mesmo quando as provas de que as malas com drogas não pertenciam a elas foram apresentadas, a polícia agiu com truculência. As brasileiras foram presas no dia 5 de março deste ano e só foram libertadas no dia 11 de abril, após determinação do Ministério Público, que analisou vídeos enviados por autoridades brasileiras que comprovavam a inocência de Jeanne e Kátyna.