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Bocalom visita empresa que doou parte da madeira para o projeto 1001 Dignidades

O projeto 1.001 Dignidades, lançado pela Prefeitura de Rio Branco, visa construir 1001 casas em um dia e beneficiar famílias que moram às margens de esgotos e encostas de rios e igarapés. A execução do projeto está prevista para maio de 2024. Nesta quinta-feira, o prefeito fez uma visita técnica à empresa que doou 10 mil metros cúbicos de refugo de madeiras que serão reaproveitadas para levantar as casas.


O gerente da madeireira, Marcelo Santos, diz que essa doação de madeira para Rio Branco integra a parte social da empresa. “São resíduos, mas de boa qualidade que dá pra aproveitar muito”, afirma.


Os resíduos madeireiros são de mogno, cerejeira, garapeira e cedro, e muitos seriam usados como lenha, mas a Prefeitura de Rio Branco resolveu dar um novo destino para o material transformando-os em dignidade para muitas famílias da capital.


“Aqui está uma parte do material, a outra parte dela já está em Rio Branco. É realmente uma quantidade muito grande, dez mil metros cúbicos, conforme a princípio a gente tinha definido, mesmo porque a madeireira continua serrando todos os dias. Eu tenho certeza que essa madeira vai cumprir a sua missão”, avalia o prefeito Tião Bocalom.


Dos 10 mil metros cúbicos doados pela madeireira, pouco mais de 3 mil metros serão reaproveitados, cerca de 30% de reaproveitamento, o restante será triturado e reaproveitado de outra forma, como adubo orgânico.


“Toda essa madeira ia virar fogo, ou seja, ia virar gás carbônico, que iria pra floresta, então, com o nosso projeto, nenhum quilo de gás carbônico será enviado para atmosfera por conta do trabalho que a gente vai fazer, ou seja, aquilo que não der pra fazer a casa vamos fazer a cerca das casas”, informou o prefeito explicando que a prefeitura adquiriu uma máquina para triturar a madeira e transformá-la em adubo que será entregue aos produtores familiares.


As casas do 1.001 Dignidades terão 43 metros quadrados de área construída, com direito a cerca de madeira em todo o quintal. Os locais das obras serão espalhados em pelo menos seis bairros da cidade, nos dois distritos de Rio Branco. Mais de um milhão de peças de madeira serão beneficiadas para construir as 1001 casas.


O prefeito lembra, ainda, que parte da madeira está sendo usada para a construção de móveis para as famílias que perderam tudo na alagação. Doze marcenarias de Rio Branco farão 2 mil camas. Além da madeira doada pela serraria, a prefeitura também receberá doações de madeiras aprendidas pelo Ibama no Acre, resultantes de exploração ilegal.


 


Por Assecom/Prefeitura


Foto: Renilson Rodrigues/Assecom


 


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