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Suspeito de matar motorista de aplicativo rompe tornozeleira em prisão domiciliar

Talisson de Souza Gama, de 27 anos, que foi preso suspeito de participar da execução do motorista de aplicativo Rener Silva de Menezes, no dia 30 de abril deste ano, em Rio Branco, rompeu a tornozeleira eletrônica que o monitorava durante prisão domiciliar.


O motorista de aplicativo foi baleado com cerca de 11 tiros no tórax, nas costas e cabeça e morreu no local. Outros dois homens também foram feridos a tiros na ação. O crime ocorreu na Rua Cunha Matos, região da Gameleira.


O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) informou que o detento deixou a cadeia no último dia 13 de junho, após receber prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, para tratamento de saúde, concedida pela 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar de Rio Branco. Dois dias depois, ele rompeu o equipamento.


O advogado dele, Romano Gouveia, informou que ligou para a mãe do jovem assim que soube do rompimento da tornozeleira, para confirmar a situação, e orientou que ele se apresentasse ao Iapen e não se ausentasse quando fosse chamado em juízo.


“Ele está debilitado, então, por causa disso, o juiz foi muito cauteloso em dar a prisão domiciliar humanitária, enquanto ele se recupera. A defesa não concorda com o rompimento da tornozeleira, a mãe dele me disse que ele estava com medo de voltar ao presídio. Nós entendemos que ele tinha que cumprir as ordens judiciais justamente para depois provar sua inocência. Romper tornozeleira não é orientação da defesa em momento algum”, afirmou o advogado.


Gama foi preso junto de outro suspeito do crime, Ramissés da Silva Feitosa, de 18 anos, por agentes da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no último dia 3 de junho, no bairro Alto Alegre, em Rio Branco.


Conforme o processo, além da vítima, um dos homens feridos no ataque criminoso ficou internado por mais de 20 dias no Pronto Socorro de Rio Branco, passou por cirurgias e teve a perna direita amputada. O outro ficou internado 38 dias, sendo 22 dias na UTI.


Ferido em ação da polícia

Talisson de Souza, que já era alvo de investigação da Polícia Civil por outros homicídios, foi ferido com tiro durante uma abordagem policial ocorrida no dia 1 de maio no Centro de Rio Branco. Na época, ele foi preso e levado ao Pronto Socorro de Rio Branco, mas acabou sendo posto em liberdade.


A DHPP seguiu com a apuração da morte do motorista de aplicativo e no dia 12 de maio e pediu a prisão preventiva dos suspeitos do crime, tendo sido deferida pela Justiça em 2 de junho. Por isso, o suspeito foi novamente preso com seu comparsa no dia 3 de junho. Um terceiro envolvido no homicídio ainda não foi preso.


No dia da prisão da dupla, o delegado responsável pelas investigações, Cristiano Bastos, informou que tinham sido cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão contra os suspeitos de envolvimento no ataque criminoso.


“Eles serão indiciados por homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio qualificado, respondendo ainda por integrar organização criminosa. São envolvidos com organização criminosa e estavam realizando ‘ataques’ em bairros rivais pela cidade”, afirmou o delegado à época.


 


 


 


 


 


Por G1.


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