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Programa para carro mais barato já consumiu 64% dos recursos em menos de 15 dias

As montadoras já solicitaram R$ 320 milhões dentro do programa de incentivo tributário para a compra de carros com descontos, segundo atualização desta segunda-feira (19) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).


O volume foi alcançado no final de semana. Com isso, 64% dos créditos tributários previstos para o programa de incentivo já foram consumidos em menos de duas semanas.


No sábado (17), CNN adiantou que as empresas já haviam solicitado R$ 300 milhões em menos de duas semanas de vigência do incentivo à indústria automotiva.


O programa prevê um total de R$ 500 milhões na concessão de descontos ao consumidor. Também foi reservado R$ 1 bilhão para incentivar a troca de ônibus e caminhões com mais de 20 anos de rodagem.


O total autorizado até a manhã desta segunda-feira, por montadora, é de R$ 130 milhões para a FCA Fiat Chrysler; R$ 50 milhões para Volkswagen; R$ 40 milhões à Peugeot Citroen; R$ 30 milhões à Renault; R$ 20 milhões para GM; e R$ 20 milhões à Hyundai.


Às montadoras Honda, Nissan e Toyota foram autorizados créditos de R$ 10 milhões para cada uma.


Desde a quinta-feira (15) a relação de automóveis incluídos no programa não sofreu alteração. São 266 versões de 32 modelos.


Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil e são válidos para veículos novos com preços de mercado até R$ 120 mil. As montadoras podem aplicar descontos adicionais por conta própria.


Os descontos levam em consideração a maior eficiência energética; maior densidade industrial (capacidade de gerar emprego e crescimento no entorno); e menor preço.


De acordo com o MDIC, o programa de redução de preço dos automóveis e de incentivo à renovação da frota de veículos pesados é uma ação de curto prazo e, quando os recursos disponíveis se esgotarem, não haverá renovação.


Em evento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na quinta-feira (15), o presidente da entidade, Márcio Lima Leite, também reforçou que o programa não deve ser ampliado.


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