O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a pasta “repaginou” o programa de incentivo automotivo e que agora o projeto deve colocar em foco o transporte coletivo e o transporte de cargas.
“São duas pautas. O estímulo a caminhões e ônibus, prioritariamente, e a questão do Desenrola, que vou despachar com ele [Lula]. (…) A gente repaginou o programa, ele ficou mais voltado para transporte coletivo e transporte de carga, mas o carro também está contemplado”, disse Haddad, nesta segunda-feira (5), na saída do Ministério da Fazenda.
A expectativa é de que o governo anuncie ainda nesta segunda-feira o pacote de incentivo à indústria automotiva.
A gestão havia definido na última quinta-feira (1º) que o programa terá duração de quatro meses e gasto estimado de R$ 500 milhões. A medida vai alterar alíquotas de impostos para incentivar a compra de automóveis com preço final de até R$ 120 mil.
Foram definidas reduções de IPI e PIS/Cofins por 120 dias. Os descontos ficarão entre 1,5% e 10,96% do preço final aos consumidores.