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Entenda o que é o Foro de SP, entidade de partidos de esquerda da América Latina

O Foro de São Paulo foi constituído em 1990 a partir de um convite do Partido dos Trabalhadores (PT) a legendas da América Latina e do Caribe para debater a conjuntura internacional após a queda do Muro de Berlim, na Alemanha, e a implantação de políticas neoliberais pelos governos da região.


A primeira reunião aconteceu em julho daquele ano na cidade de São Paulo. O nome do grupo foi consagrado a partir do segundo encontro, na Cidade do México, em 1991.


A partir disso, foi consolidada a ideia de trabalho para uma maior integração continental com o intercâmbio de experiências entre os países, discussão de diferenças e consenso para ações da esquerda latino-americana.


Outros objetivos do grupo são: busca por um modelo alternativo de desenvolvimento com justiça social e a integração regional, com a criação de mecanismos para aprofundar as relações entre países.


Entre as siglas brasileiras que fazem parte da entidade estão: o Partido dos Trabalhadores; o Partido Democrático Trabalhista (PDT); o Partido Comunista do Brasil (PCdoB); e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).


Também estão incluídas organizações como: o Partido Comunista de Cuba, do presidente Miguel Díaz-Canel; Frente Sandinista de Liberação Nacional, do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega; Partido Socialista Unido de Venezuela, do presidente Nicolás Maduro; e o Movimento ao Socialismo, do presidente da Bolívia, Luis Arce.


Na abertura do 26º encontro da organização, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Foro de São Paulo foi a primeira experiência latino-americana em que a esquerda se juntou, sem tirar suas diferenças ou acabar com suas divergências, para disputar espaços políticos.


Na opinião de Lula, a América Latina e, principalmente, a América do Sul viveu seu melhor momento em 500 anos entre 2002 e 2010, com políticos de esquerda no poder.


“Foi a vitória na Argentina, no Chile, no Brasil, na Venezuela, no Equador. Foi a vitória, inclusive, de pessoas mais progressistas nos outros países que estiveram do nosso lado. Além da vitória do nosso companheiro [Hugo] Chávez na Venezuela. Nós vivemos um período de muita expansão, de conquista social e de participação política no nosso continente”, citou.


“Eu não creio que tenha havido um outro momento histórico em que a sociedade da América do Sul e da América Latina teve tantas conquistas e tantas políticas de inclusão social como tiverem nesse período de 2000 a 2010, 2012, até 2015, quando fizeram o impeachment da Dilma”, continuou.


 


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