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Censo 2022: taxa de crescimento anual da população do Brasil é o menor da história

O Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicou que a taxa de crescimento anual da população entre 2010 e o ano passado ficou em 0,52%. Esse é o menor valor desde o início dos registros, em 1872, ficando abaixo de 1% ao ano pela primeira vez.


Ainda assim, o Brasil ganhou 12.306.713 de habitantes entre 2010 e 2022, totalizando 203.062.512 de residentes em 1° de agosto do ano passado. No último Censo, o número de residentes era de 190.755.799 — representando um aumento de 6,5%.


Conforme revelado pelo IBGE, desde 1872, a população brasileira aumenta, mas a taxa anual de crescimento está caindo desde 1960, quando era de 2,99% ao ano — e também foi a maior da história.


Taxa média geométrica de crescimento anual:

Entre 1872 e 1890: taxa anual de 2,01%


Entre 1890 e 1900: taxa anual de 1,98%


Entre 1900 e 1920: taxa anual de 2,91%


Entre 1920 e 1940: taxa anual de 1,49%


Entre 1940 e 1950: taxa anual de 2,39%


Entre 1950 e 1960: taxa anual de 2,99%


Entre 1960 e 1970: taxa anual de 2,89%


Entre 1970 e 1980: taxa anual de 2,48%


Entre 1980 e 1991: taxa anual de 1,93%


Entre 1991 e 2000: taxa anual de 1,64%


Entre 2000 e 2010: taxa anual de 1,17%


Entre 2010 e 2022: taxa anual de 0,52%


Taxa de crescimento anual da população brasileira desde 1872

Taxa de crescimento anual da população brasileira desde 1872 / IBGE

Considerando as regiões, o maior índice de crescimento anual desde o último censo é do Centro-Oeste, a única a ficar acima de 1%, com 1,23%.


O menor índice foi na região Nordeste, com 0,24%.


Crescimento anual entre regiões entre 2010 e 2022 (ordem decrescente):

Centro-Oeste: 1,23%


Norte: 0,75%


Sul: 0,74%


Sudeste: 0,45%


Nordeste: 0,24%


Taxa de crescimento anual entre regiões brasileiras -- Censo 2022

Taxa de crescimento anual entre regiões brasileiras — Censo 2022 / IBGE

Censo 2022

O Censo 2022 é a 13ª operação do tipo realizada em território brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Por lei, os censos são feitos com, no máximo, 10 anos de intervalo. Porém, devido à pandemia da Covid-19, a coleta de informações e formulação dos resultados foi adiada em 2020.


Em 2021, segundo o instituto, também não foi realizado o levantamento devido ao “profundo corte orçamentário”, sendo finalmente aplicado em 2022.


Os recenseadores do IBGE visitaram 106,8 milhões de endereços e 90,7 milhões de domicílios em 2022.


Foram aplicados 62.388.143 questionários “básicos”, com 26 quesitos e tempo médio de 6 minutos; e 7.772.064 questionários “ampliados”, com 77 quesitos e tempo médio de 16 minutos.


Ao todo, 68.659.405 de entrevistas foram feitas presencialmente; 362.563 questionários foram preenchidos pela internet; e 412.725 entrevistas foram feitas por telefone.


O instituto ressalta que os dados adquiridos através dos censos são utilizados, por exemplo, no planejamento social e econômico do país.


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