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Polícia Federal indicia ex-presidente da Funai por suposta omissão em caso Dom e Bruno

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente da Funai Marcelo Xavier por dolo eventual no homicídio do jornalista britânico Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira.


No entendimento da corporação, ele tinha ciência das ameaças que os dois sofriam e do risco que corriam, mas optou por não tomar providências.


Pelo mesmo motivo, também foi indiciado Alcir Amaral Teixeira, apontado como braço-direito de Xavier e que chegou a ocupar o posto de vice-presidente da Funai.


O indiciamento cita como Bruno e Dom eram alvos de diversas ameaças e narra ainda como Marcelo Xavier e Alcir Teixeira atuaram no “desmonte” da estrutura da Funai.


A CNN tenta contato com as defesas de Marcelo Xavier e Alcir Teixeira e atualizará o texto quando tiver retorno.


Sobre o caso

O indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram em junho de 2022, na região do Vale do Javari, no Amazonas.


Após dias de buscas, os corpos foram encontrados no dia 15 de junho e depois identificados, nos dias 17 e 18. De acordo com a perícia realizada, Bruno e Dom foram assassinados com armas de caça.


Após as reconstituições e investigações do caso, a Polícia Federal afirmou que o traficante Rubens Villar, conhecido como “Colômbia”, foi o mandante dos assassinatos.


Foram indiciados Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima pelas mortes do indigenista e do jornalista, após denúncia do MPF, em junho de 2022, e que agora segue na justiça.


Segundo o MPF, Amarildo e Jefferson confessaram o crime, enquanto depoimentos das testemunhas confirmaram a participação de Oseney.


“Com vontade e consciência dos fatos, mataram, por motivo fútil, mediante emboscada e recurso que dificultou a defesa do ofendido”, consta a denúncia. Ainda segundo o documento, Bruno Pereira teria abordado Amarildo, o “Pelado”, por pesca ilegal dentro de território indígena.


“Os elementos colhidos no curso das apurações apontam que, de fato, o homicídio de Bruno teria correlação com suas atividades em defesa da coletividade indígena. Dominic, por sua vez, foi executado para garantir a ocultação e impunidade do crime cometido contra Bruno”, escreveu o órgão.


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