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Orcas afundam barcos na Europa e podem estar ensinando outras a fazer o mesmo

Um trio de orcas afundou um iate na Europa no início de maio. Os animais investiram contra a embarcação quando passava pelo Estreito de Gibraltar, na costa da Espanha. A guarda costeira do país resgatou a tripulação e rebocou o barco, que afundou na entrada do porto. As informações são do site alemão “Yacht”.


A reportagem afirma que havia duas orcas menores e uma maior, que bateu contra o navio enquanto as pequenas balançavam o leme na parte de trás.


Segundo o capitão Werner Schaufelberger que testemunhou a cena, as orcas menores “imitaram os gestos da maior”, também batendo contra o barco.


Pesquisadores observam esse fenômeno desde 2020 e apesar de não haver como saber com certeza a razão desse comportamento, a melhor hipótese é a de que um evento traumático tenha desencadeado a atitude agressiva contra embarcações.


Comportamento foi motivado por trauma

 


Essa atitude não é inédita na espécie. Em 2022 foi publicado um estudo na revista Marine Mammal Science que relata que os “ataques” das orcas contra os barcos começou em 2020.


Um dos autores do estudo, Alfredo López Fernandez, afirmou que em mais de 500 eventos de interação registrados desde 2020, só três navios foram afundados.


A suspeita é de que uma orca fêmea, chamada de White Gladis, sofreu ao colidir com um barco ou armadilha durante a pesca ilegal e passou a ter uma reação extrema ao ver embarcações.


“Estimamos que as orcas tocam apenas um navio em cada cem que navegam por um local”, disse Fernandez, que também é biólogo da Universidade de Aveiro em Portugal e representante do Grupo de Trabajo Orca Atlántica.


 


A pesquisa conclui que as investidas desses animais parecem ser direcionadas principalmente para barcos à vela e seguem um padrão, com orcas se aproximando da popa para atingir o leme, e perdendo o interesse pela embarcação assim que conseguem pará-la.


A atitude incomum também pode ser uma forma de brincadeira para elas ou o que os pesquisadores chamam de “moda passageira”, que é quando um comportamento iniciado por um ou dois indivíduos e temporariamente captado por outros antes de ser abandonado.


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