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Ministério amplia vacinação contra a gripe para toda a população acima de 6 meses

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (12), a ampliação da oferta da vacina contra a gripe para toda a população acima de seis meses de idade.


A partir da próxima segunda-feira (15), a imunização contra o vírus influenza passa a ser recomendada de maneira ampla, para além dos grupos considerados prioritários.


De acordo com o ministério, a medida tem por objetivo reduzir a incidência da doença respiratória, que pode levar a quadros graves, internações e mortes.


A vacina é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha nacional de vacinação contra a gripe teve início no dia 10 de abril.


A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos prioritários. Os imunizantes utilizados no SUS são trivalentes, produzidos pelo Instituto Butantan e distribuídos para toda a rede pública de saúde.


Por que vacinar todo ano?

A composição da vacina muda a cada ano, de acordo com as cepas do vírus que mais circulam no momento, informadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Como o vírus influenza sofre constantes mutações, é importante tomar a vacina atualizada todos os anos para manter a proteção.


Para 2023, em conformidade com a orientação da OMS, o imunizante será composto pelas cepas: Influenza A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; Influenza A/Darwin/9/2021 (H3N2); e Influenza B/Áustria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).


A vacina contra o vírus influenza não é capaz de provocar gripe, ao contrário dos boatos que circulam nas redes sociais todos os anos. As doses são compostas por vírus inativados, portanto, não podem induzir o desenvolvimento da doença. Entre os possíveis efeitos da vacina estão uma sensação de dor no corpo ou eventual febre baixa, que tendem a desaparecer em poucos dias.


O ministério destaca que as vacinas têm um perfil de segurança excelente e, geralmente, são bem toleradas. Manifestações, como dor no local da injeção, são comuns e ocorrem em 15% a 20% dos pacientes, sendo benignas e geralmente resolvidas em 48 horas.


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